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sábado, 29 de maio de 2010

SEM RESERVAS


Conta a história de uma badalada chef de NY, e as dificuldades que ela enfrenta no dia a dia para controlar centenas de refeições, dar conta da sobrinha órfã em casa e ainda lidar com a ameaça no restaurante: O sub-chef, ou segundo chef na hierarquia daquela cozinha.
Sem Reservas mostra uma deliciosa mistura de aromas, textura e sabores. Estrelado por Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart. Passaram duas semanas em treinamento com o estrelado chef Michael White (Guia Michelin), que lhes ensinou desde cortes básicos a saber se movimentar dentro de uma cozinha profissional.
Vale a pena!

domingo, 23 de maio de 2010

Orgânicos do Mercado Municipal de Curitiba



Passear pelo mercado público de Curitiba é para nós amantes da gastronomia um evento extraordinário, você se sente bem, sempre há uma nova descoberta, uma nova "fonte de pesquisa", algo de novo que encontramos.
Nesse sábado passado dia 22, fizemos uma visita técnica por lá.. O que mais me chamou a atenção foi a variedade do Mercado de Orgânicos.
Lá você pode encontrar bancas de hortifrutigranjeiros, cafés, um restaurante (arte verde), açougue, caldo de legumes e molhos(importados, excelentes!!!), azeitonas, alcaparras; Além de passas e castanhas, biscoitos, geléias, confeitos, chás importados e chocolates também fazem parte do estoque das lojas, além é claro da enorme variedade de vinhos nacionais e importados, cervejas e cachaças.
Hoje, segundo o chefe Bressanelli, o nosso Mercado de Orgâniocs é considerado o maior do Brasil.
Eu já experimentei e aprovei, inclusive fiz um arroz aromático com ragú de linguiça blumenau e cordeiro (invenção minha) com produtos de lá e foi 100% de aprovação aqui em casa..
Já no "setor mais tradicional", o setor da "bagunça organizada" (como gosto de chamar) encontramos de tudo... Açougue especializados em carnes exóticas, ótimos vinhos importados, tem a casa da azeitona, as bancas de frutos do mar, verduras então nem se fala!! Achei muito interessante a banca de pimentas (da foto) e o box de cafés gourmets.
É isso, vale a pena visitar sempre que tiver um tempo.

Mercado Municipal de Curitiba Av. Sete de Setembro, 1865 - Curitiba Paraná - Telefone: 41 3363.3764

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CURITIBA - RESTAURANT WEEK DIAS 24/05 A 06/06


RESTAURANT WEEK BRASIL

O Restaurant Week é um dos mais importantes eventos gastronômico do mundo. Surgiu há 17 anos em Nova Iorque e hoje acontece em mais de 100 cidades de diversos países.

Tudo começou muito simples, com cerca de 90 casas participantes em toda a cidade e olha que NY tem mais de 10.000 restaurantes. O evento teve a duração de uma semana somente, em julho, mas foi sucesso total.

No ano seguinte iniciou sua impressionante trajetória. Mais de 100 das principais capitais e grandes cidades do mundo já promoveram o seu Restaurante Week como Washington, Boston (ambas com entrada, prato principal e sobremesa a 24,07 dólares), Londres e Amsterdã (entrada, prato principal e sobremesa a 24,07 euros). O preço nem sempre é o mesmo.
O projeto Brasil Restaurant Week iniciou pela cidade de São Paulo no segundo semestre de 2007, com a participação de 45 restaurantes, arrecadando R$ 6.000,00 para a Fundação Ação Criança que alimenta diariamente mais de 5000 crianças de 0 a 7 anos somente na cidade de São Paulo. Depois promovemos 2 edições em 2008 até chegáramos ao sucesso atual, em 2009, com duas edições em SP, uma em Brasilia, uma em Recife e duas no Rio de Janeiro.
O Restaurant Week é, comprovadamente, um indutor do turismo, atraindo novos clientes para os restaurantes participantes sendo que muitas pessoas estão em cidades próximas e visitam as capitais nesse período. Atende também um dos principais objetivo do evento que é a Responsabilidade Social, arrecadando doações de R$ 1,00 a R$ 2,00 por couvert consumido durante as duas semanas do evento.

Vejam maiores informações no site do evento : http://www.restaurantweek.com.br/
Abraços

terça-feira, 18 de maio de 2010

TAINHA AO FORNO EM CROSTA DE PINHÃO


Excelente pedida no inverno!!!
INGREDIENTES:
. 1 TAINHA GRANDE
. 3 PIMENTÕES PEQUENOS (AMARELO,VERMELHO E VERDE)
. 1 TOMATE MÉDIO
. 7 BATATAS
. 100ML DE AZEITE DE OLIVA
. 120ML DE SHOYO
. 100ML DE CREME DE LEITE
. 1 COLHER RASA DE CONDIMENTO ESPECIAL PARA PEIXES
. 2 COLHERES RASAS DE SAL
. 250 GRAMAS DE PINHÃO

MODE DE PREPARO:

1.LIMPE A TAINHA E RETIRE A ESPINHA CENTRAL
2.REGUE COM LIMÃO, CONDIMENTO DE PEIXE, SAL, AZEITE DE OLIVA E RESERVE POR 30 MINUTOS
3.CORTE EM PEQUENOS CUBOS OS PIMENTÕES E O TOMATE
4.BATA EM UM LIQUIDIFICADOR OS PINHÕES JÁ ASSADOS E MISTURE COM O RESTANTE NUMA VASILHA.
5.ACRESCENTE O SHOYO, O CREME DE LEITE E O LIMÃO
6.CUBRA UM REFRATÁRIO AS BATATAS. COLOQUE A TAINHA E LEVE AO FORNO PRÉ-AQUECIDO EM 295 graus POR 10 MINUTOS.
7.RETIRE, CUBRA O PEIXE COM OS INGREDIENTES DA VASILHA E RETORNE AO FOGO POR 30 MIN COBERTO COM UM PAPEL LAMINADO EM 230 graus.
8.RETIRE O PAPEL LAMINADO E ASSE POR MAIS 10 MIN.

SERVE 4 PORÇÕES

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Primeira Receita do Blog


RISOTTO GAMBERI
Ingredientes:
. 500gr de arroz arbório
. 2kg de Camarão Laguna GR
. 1 Cebola PQ
. 4 Dentes de alho
. 350ml de vinho branco seco
. manteiga
. caldo de camarão
. 200g queijo parmesão ralado
. azeite de oliva
. sal
. Pimenta branca

Preparo:

1. Descascar o camarão, temperar com azeite de oliva, sal e pimenta
2. Aproveitar as cascas do camarão para o caldo. Fazer o caldo
3. Refogar numa panela com manteiga, cebola e alho.
4. Acrescentar o arroz junto com o refogado
5. Adicionar o vinho. Quando "reduzir", acrescentar o caldo de camarão. Mexer sempre.
6. Corrigir com sal e pimenta
7. Com o fogo desligado, adicionar manteiga e o parmesão

Obs: Não demorar para servir, "o risotto não espera o cliente, o cliente é que espera o risotto!!"

O encontro entre o café e o vinho


Este é um texto muito interessante que encontrei em mais uma das muitas madrugadas de pesquisas. Escrito por Mariana Proença para o portal
http://revistaespresso.uol.com.br/Edicoes/21/imprime100509.asp



O café na Arábia era qahwah, na língua deles, vinho. Conhecido como vinho da Arábia, desde sua descoberta tinha um caráter inebriante, conquistador, requintado. Capaz de dar energia e estimular os sentidos, a pronúncia da palavra assemelha-se ao que passamos a chamar café: qahveh.

A relação entre café e vinho, sempre muito citada pelos amantes do mundo das bebidas, pode ter se iniciado há milhares de anos, quem sabe numa simples ligação entre as palavras. Porém, os dois produtos traçaram caminhos distintos no conhecimento do mundo sobre suas complexidades e parecem agora ter se encontrado mais adiante nessa estrada. Hoje, vinho e café estão em pé de igualdade quando falamos de sabor, aroma e esmero na produção.

O vinho criou uma cultura de apreciação importante e cativou amantes há décadas. O café, por sua vez, vem atualmente formando esse hábito e acompanha a rota percorrida pelo primeiro. Por fazerem parte de mercados de produtos diferenciados, ambos têm similaridades e podem ser comparados quando falamos em status de consumo.

O universo do vinho gourmet permite com freqüência comparações entre safras de diferentes regiões produtoras, entre uvas de espécies distintas e tecnologias de vinificação (colheita, desengaçamento [soltar os bagos de uva dos cachos], prensagem, fermentação, filtragem e armazenamento). Cada vez mais os apreciadores da bebida conhecem o que estão comprando e realizam harmonizações com culinárias diversas. De vinhos brancos e tintos leves e encorpados a rosés, espumantes e de sobremesa, cada um possui seu momento apropriado para degustação.

No café não é diferente. Apesar de este conhecimento ser algo novo, que está completando no máximo quinze anos, os apreciadores encontram potencial na bebida para harmonizar seus tipos em diferentes momentos do dia. O preparo que será dado ao café e a última etapa pela qual passa o produto influenciam fortemente na qualidade final na xícara, além, é claro, do beneficiamento (colheita, limpeza e separação, despolpamento, remoção da mucilagem e secagem e armazenamento) e da torra do grão.

PROCESSO PRODUTIVO
A maioria das uvas cultivadas no Velho Mundo (França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha etc.) é reconhecidamente de qualidade. As vinícolas têm receitas milenares de cultivo que, aliadas aos diferentes microclimas das regiões onde são cultivadas e ao cuidado de cada produtor com o solo e a vinha, conferem às bebidas notas altas. A junção desses fatores é denominada terroir e influencia no resultado final do vinho produzido. Assim como a uva cultivada (branca ou tinta) e as variedades chardonnay, cabernet sauvignon, entre outras, que passam por diferentes processos de vinificação, o café possui duas espécies comercializadas, robusta e arábica, e variedades distintas, como catuaí, bourbon, icatu, conillon, entre outras, que também passam por beneficiamento diverso.

No entanto, é possível estabelecer uma relação direta entre os processos pelos quais passam os dois produtos. O fruto do café, conhecido como cereja quando maduro, deve ser colhido na sua maturação plena, assim como a uva na videira. Para o engenheiro e juiz da Specialty Coffee Association of America (SCAA), Ensei Uejo Neto, "as variedades de café consideradas precoces, ou seja, que naturalmente possuem um ciclo entre a florada até a plena maturação menor do que as demais, têm como determinante o local de seu plantio para a obtenção de toda a gama dos aromas e sabores". O mesmo acontece com as uvas cultivadas em clima frio, que permite com morosidade a expressão de todo o potencial do fruto e torna a bebida mais aromática e saborosa.

Uma análise minuciosa deu resultado ao trabalho realizado pela equipe da cafeteria paranaense Lucca Cafés Especiais, que, sob a orientação do sommelier Guilherme Corrêa, da importadora Decanter, e do enólogo Marcelo Retamal, da vinícola chinela De Martino, traçou uma equivalência entre os produtos. Segundo o estudo, a uva tinta que inicia a vinificação com casca e semente e resulta em uma bebida com mais corpo, tanino, doçura e coloração pode ser comparada ao café natural que é seco ao sol, igualmente com a casca envolvendo o grão, o que gera um café mais doce e encorpado.

Seguindo a mesma metodologia, a uva branca tem as cascas e sementes retiradas após a colheita antes da fermentação, assemelhando- se ao café cereja descascado, que também passa por um beneficiamento para a retirada da casca que envolve o grão. "Ambos os processos resultam em uma bebida mais limpa, leve, um pouco menos encorpada, mas que permite a percepção de notas de sabor de origem vegetal, como flor, fruta, ervas, e a boa acidez", explica Geórgia Franco de Souza, proprietária da Lucca, que ouviu pela primeira vez esta correlação entre café e vinho nos Estados Unidos, em 2000. A especialista ainda vai além ao relacionar o café lavado (desmucilado), que passa pelo processo de retirada da mucilagem, com os espumantes, que têm entre suas características a presença marcante da acidez. Ou ainda os vinhos de sobremesa feitos a partir de uvas supermaduras que concentram mais açúcar, assim como os cafés naturais conhecidos como late harvest, que usam do mesmo princípio, a colheita tardia, que resulta em grãos mais adocicados.

O NARIZ DUPLO PARA AVALIAR
Na linha de relações entre as duas bebidas, a SCAA encomendou ao enólogo francês Jean Lenoir o estudo e o desenvolvimento de um grupo de aromas denominado Le Nez du Cafe (O Nariz do Café), que consiste em uma adaptação do trabalho por ele realizado em 1981 para as nuances do vinho. A caixa com pequenos vidros semelhantes a frascos de perfumes contém 36 aromas possíveis de ser identificados na degustação de cafés, como limão, mel, chocolate ou cedro, por exemplo. O objetivo do kit, que acompanha um livro com a explicação de cada característica, é instigar o apreciador a decifrar na sua bebida os aromas e sabores que remetem aos dos vidrinhos e, portanto, presentes no café.

Para o vinho, Jean elaborou o Le Nez du Vin, que apresenta 54 aromas com notas primárias de fruta, floral, animal, vegetal e picante e, por fim, agradável, que engloba nuances secundárias como café, chocolate e caramelo, por exemplo. Depois de muito treino consegue-se resgatar na memória olfativa cheiros e sabores que lembram aquele do café ou vinho apreciados. Do desenvolvimento deste projeto surgiu a Roda de Aromas e Sabores da SCAA, que traz de forma completa ao degustador os mais de 30 aromas e gostos correlacionados. O vinho possui uma roda parecida que também destaca as nuances da bebida e ajuda o apreciador a estabelecer referências com o sabor que sentiu no momento da prova.

COMPLEXIDADE DO PREPARO
Outras etapas importantes do vinho e do café são a fermentação e a torra, respectivamente. Fases estas que determinam a qualidade e o tipo de bebida ou grão que chega ao consumidor. O processo de fermentação do vinho é complexo, com diversas nuances entre os tipos de bebidas a serem preparadas. No geral, é um fenômeno natural no qual o açúcar contido nas uvas se transforma em álcool sob a ação de leveduras. Simultaneamente ocorrem outras reações químicas que, ao final do processo, resultam no vinho que conhecemos. O tempo de fermentação, a forma como toda a vinificação é realizada e o armazenamento para envelhecer ou seguir para o engarrafamento determinam a qualidade, o aroma e o sabor do produto.

O mesmo acontece com o café no processo de torra, que ocorre respeitando as características do grão beneficiado, o tipo de preparo que ele irá receber e as possíveis diferenças de paladar e gosto do consumidor do produto. O mesmo grão torrado de maneiras diversas, nível do claro ao escuro, resulta em uma bebida completamente distinta que pode acentuar as qualidades ou mascarar defeitos dos grãos. Do lado positivo podem-se notar nuances cítricas, florais e doces ou negativas, como amargor e adstringência, por conta de um beneficiamento incorreto ao longo do processo ou de uma torra muita escura.

Após todo o processo de fermentação e engarrafamento o vinho segue para a mesa do consumidor e o café, preferencialmente para a mão de um barista. Na comparação entre ambos esta é a etapa mais diversa e comentada por especialistas.

BARISTA E SOMMELIER: A PONTA
O vinho está pronto na garrafa e precisa de um sommelier conhecedor da arte para harmonizá-lo corretamente. Ele também indicará a melhor temperatura para cada tipo de bebida. De acordo com Tiago Locatelli, sommelier do restaurante paulista Varanda Grill, um espumante deve estar na temperatura de 6oC a 8oC, os brancos leves a 8oC e os encorpados e rosés entre 12oC e 13oC. Tintos leves devem estar ao redor de 17oC e encorpados entre 18oC e 19oC. Para esfriar o vinho pode-se utilizar um balde de gelo; uma garrafa no gelo durante oito minutos sofre uma redução de 5oC na temperatura, que corresponde a 60 minutos de permanência na geladeira.

Além destes detalhes há também o cuidado com a taça escolhida, que deve ser preferencialmente lisa, incolor, com pé alto e diâmetro de boca menor que o do corpo, o que facilita a análise olfativa. A maior diferença é no tamanho das taças: a de vinho branco é menor que a dos tintos. Isto porque o branco deve ser apreciado gelado e, em contato com o copo, passa a esquentar. A menor quantidade garante que a degustação seja na temperatura ideal, sem pressa. Já o tinto pode ser servido em uma taça maior, que contribui para a respiração da bebida quando entra em contato com o ar, mesmo princípio dos decanters que ajudam o vinho a se oxigenar e abrir os aromas e sabores. As jarras de decantação possuem amplas bases que permitem que o vinho respire e se expresse melhor.

O café não chega pronto ao consumidor, esta a grande diferença entre ele e o vinho. Para prepará-lo corretamente é necessária a participação do barista, profissional que há poucos anos começou a ter sua importância reconhecida no mercado de cafés de qualidade. O barista carrega a responsabilidade de entregar ao apreciador um café bem tirado, que destaque todas as nuances que o grão apresentou durante o processo de produção.

A última etapa da cadeia cafeeira está nas mãos deste profissional, que irá realizar a moagem adequada do grão para o tipo de preparo. No filtro ela é fina; na french press e na cafeteira italiana deve ser grossa; e para o espresso, média. A quantidade de pó para a proporção e temperatura ideais da água, a regulagem do acessório ou maquinário utilizado e o tempo de contato da água com o pó são pontos importantes para os quais o barista deve atentar, além da escolha da xícara de formato correto e sua temperatura.

Hoje, já existem grandes empresas que desenvolvem o café em cápsula para que, no preparo do espresso, haja menor intervenção humana na qualidade da bebida. Uma delas é a suíça Nespresso que hoje possui diferentes blends, pela marca definidos com o nome de Grand Cru. Seguindo a linha de interação entre vinho e café, a empresa lançou um programa, o Codex para o Café, voltado para os sommeliers. A intenção é que eles sejam os embaixadores do café dentro dos restaurantes e responsáveis pela indicação ao cliente de qual café harmoniza melhor com determinada refeição e sobremesa, por exemplo.

Para o suíço Edouard Thomas, sensory specialist da Nespresso, o objetivo é aumentar o interesse do mundo pelo café de alta qualidade: "Como o vinho, o café oferece uma enorme diversidade no resultado final e ele é cultivado para ser um prazer único ao paladar. Na gastronomia, o sommelier sabe qual vinho recomendar ao cliente de acordo com a escolha dele. Da mesma forma o café correto pode ser indicado para aumentar a experiência e o prazer do cliente de acordo com o momento e com o que ele está consumindo".

DIÁLOGO QUE REFORÇA ATRIBUTOS
Seguindo esta linha de harmonização, foi oferecida pela primeira vez ao público, no 3º Espaço Café Brasil - feira de negócios dedicada exclusivamente ao mercado de cafés de qualidade - uma harmonização de café e vinho. Idealizada pelo especialista em café Ensei Uejo Neto e o sommelier Manoel Beato, a experiência tem como principal conceito mostrar aos visitantes que há um diálogo entre os dois produtos. "O grande segredo da harmonização é o alinhamento das duas partes envolvidas. Para isso, desenvolvemos o que chamamos de concentração equivalente, ou seja, o café deve ser preparado no método de coador, como no Hemisfério Norte, para assemelhar-se à concentração do vinho", avalia Ensei.

Na harmonização são usados apenas cafés e vinhos de qualidade que apresentam notas delicadas mais distintas. Ambos os produtos são apreciados em taças, pois os especialistas apontam que a geometria do copo ajuda na percepção das nuances mais voláteis, que são mais bem captadas em ambientes mais concentrados. Na avaliação de Ensei, a harmonização "não é um diálogo unidirecional, pois o café reforça atributos do vinho ou o vinho acaba servindo de escada para destacar sabores do café". Uma novidade que pode indicar interessantes caminhos.

Experiências como estas de procurar similaridades, harmonizar e criar uma relação entre esses dois produtos só contribuem para que o consumidor faça testes em casa ou em cafeterias ao provar diferentes cafés de qualidade. Assim como as safras únicas de vinho produzidas por uma região específica, com uvas selecionadas e de determinada variedade, o café também pode ser de terroir - cultivado em uma única fazenda, em um microclima específico etc. - ou de safras diversas e exclusivas que se transformam em blends preciosos, combinações de variedades, tipos de beneficiamento, regiões e outras peculiaridades. Todos estes detalhes transformam aquele café que bebemos em uma experiência única. Por isso, uma dica: valorize o próximo café que você degustar, procure saber mais sobre o processo produtivo e ele, certamente, se tornará mais precioso do que antes. Em uma nova degustação é provável que o sabor daquele bom momento venha resgatado na memória, e esse é um ótimo sinal - sinal de que o café de qualidade lhe conquistou.

la pensée de la cuisine o que significa?

Boa Noite,
Primeiramente gostaria de dividir com todos o significado da frase acima..é uma frase de origem francesa que significa "Pensando em cozinha e/ou o Pensamento da cozinha..."
Resolvi começar esse blog com o intuito de dividir experiências com todos os amantes da gastronomia... quem sabe trocar receitas, divulgar trabalhos, crescer juntos, inventar, descobrir!!!!
O gostoso dessa arte é que em toda receita, todo prato, você pode inventar, se divertir..aprender sempre e cada vez mais...
Aos meus colegas e amigos de turma do Centro Europeu, esse espaço é de todos.