Blog para os amantes da gastronomia, dos "inventivos" e artistas dessa arte de pilotar um fogão!!!
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Spaguetti ao molho de camarões
Hoje fui ao mercado e comprei uns camarões, mas infelizmente os mais frescos eram muito pequenos. Ai eu pensei em leva-los assim mesmo e fazer um spaguetti ao molho de camarões para minha filha..(ela adorou!!!)
Ingredientes:
- 1 kg de camarões frescos;
- Creme de leite fresco;
- Tomates (italiano);
- Leite (integral);
- Vinho branco;
- Manteiga;
- Farinha de trigo;
- Cebola;
- Alho;
- Salsinha e cebolete;
- Sal, pimenta branca moída e condimentos a gosto.
MODO DE PREPARO:
Coloque o spaguetti para cozinhar, máximo de 12 minutos ou até ficar ao dente.
Numa panela doure na manteiga a cebola e o alho bem picados. Acrescente 150 ml de vinho e reduza a 50 %
Faça um engrossador de caldo com manteiga e farinha de trigo e reserve.
Faça um tomate concassê, retirando as sementes e as peles junte ao alho e cebolas já dourados. Logo após iniciar o caldo acrescente o creme de leite fresco e observe a quantidade necessária de engrossador. Faltando 5 minutos para o término do preparo acrescente os camarões.
Salgue e acrescente os condimentos a gosto.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
OVO POCHÊ COM MIX DE COGUMELOS E JAMÓN
Pessoal essa receita é fonte do site http://basilico.uol.com.br/ , estava eu fazendo uma pesquisa sobre comida espanhola e achei essa... muito bacana e divertida de experimentar!
A foto acima foi o prato que fiz, nessa noite acompanhou com um bom espumante!!
Ingredientes
4 ovos caipiras
5 litros de água
100 ml de vinagre branco
150 g de cogumelo paris
200 g de shimeji
200 g de pleorotus branco
200 g de pleorotus rosa
80 g de manteiga
100 g de jamón
2 tomates concassé*
45 ml de caldo de carne
30 ml de azeite de oliva
sal
pimenta-do-reino
* Para se fazer o tomate concassê basta dar um corte em cruz na base do fruto e mergulhá-lo em água quente por alguns instantes. Em seguida, retirar a pele e as sementes e cortar em cubos.
Modo de preparo
Corte os cogumelos paris em 4 partes (divida o cogumelo em 2 metades no sentido longitudinal e corte cada metade mais uma vez). Reserve.
Retire o talo dos shimejis e reserve. Corte os 2 tipos de pleorotus em pedaços menores e reserve.
Corte o jamón em brunoise e reserve. O corte em brunoise resulta do corte em cubinhos de 2 a 3 mm de lado.
Coloque a manteiga em uma frigideira, salteie todos os cogumelos em fogo bem alto, para não soltar muita água. Adicione o jamón, misture bem. Coloque o caldo de carne e deixe em fogo médio até o caldo reduzir um pouco. Acerte o tempero com sal e pimenta-do-reino.
Encha uma panela média com a água e leve ao fogo. Aqueça até a água atingir mais ou menos 70ºC. Adicione o vinagre branco e um pouco de sal. Quebre os ovos, colocando-os com muito cuidado na água aquecida e cozinhe por 3 minutos. Retire da água com uma escumadeira.
Para servir coloque o mix de cogumelos no fundo de um prato fundo. Coloque o ovo em cima, cubra-o com uma fatia bem fina de jamón e finalize com um fio de azeite.
Sopa fria de Gazpacho
Ingredientes
6 pimentões vermelhos
4 pimentões verdes
3 pepinos japoneses
2 tomates maduros
1 cebola média
100 ml de azeite de oliva
100 ml de vinagre branco
80 ml de suco de limão
sal e pimenta a gosto
croutons para finalizar
Modo de preparo
Retire a pele e as sementes dos pimentões e dos tomates.
Para retirar a pele dos pimentões e dos tomates coloque-os em água fervente por cerca de 1 minuto ou até romper a pele. Outra maneira de fazer isso é espetá-los, de um em um, num palito longo e aquecer na chama do fogo, girando-os lentamente, até a pele se soltar. No caso dos tomates o processo é facilitado se for feito um corte leve em X na sua base (lado oposto ao do caule).
Separe meio pimentão de cada cor e corte em cubos bem pequenos. Reserve. Tire com cuidado a casca dos pepinos.
Coloque a cebola, os pimentões e os tomates sem pele e os pepinos descascados em um liquidificador.
Adicione metade do azeite, o vinagre, o suco de limão e bata tudo muito bem. Coe em um chinois fino.
Tempere com sal, pimenta e o restante do azeite. Leve para a geladeira e sirva somente quando estiver bem gelado.
Montagem:
Arrume os cubinhos de pimentão no centro do prato com a ajuda de um aro redondo, coloque alguns croutons e sirva o gazpacho.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Bacalhau Gratinado
INGREDIENTES:
- Uma posta de Bacalhau da Noruega de 1/2 Kg, dessalgado
- 2 pimentões vermelho sem pele cortados em cubinhos
- 200g de azeitonas pretas
- 600g de Batatas inglesas cortadas em noisettes (com o lado menor do cortador)
- 3 chícaras de Farinha de rosca
- 100g Manteiga para gratinar
- Salsa bem picadinha para salpicar sobre as batatas
- 1 chícara de chá de Azeite de oliva extravirgem
- 4 ovos
- 1 colher de chá de sal
- Pimenta do Reino a gosto
PREPARO:
Dessalgar o bacalhau em água fria por 24 horas, trocando a água de 6/6 hora.
Acertar a posta antes de colocá-las de molho, eliminando as eventuais espinhas e peles. Abrir as fibras da carne, na superfície,acompanhando o desenho natural delas, levantando-as ligeiramente nas bordas
Untá-las com pincel, passando nas claras de ovos batidas, só para dar aderência a farinha de rosca que será salpicada nas bordas e nas laterais. Espalhar pequenos pedaços de manteiga em toda a superfície (com pincel ou em pedacinhos)
Levar ao forno para dourar, untado com azeite ao forno médio de 160 graus por aproximadamente 30 minutos.
Para servir, montar sobre rodelas de pimentão.
Dourar as batatas na manteiga, rapidamente. Espalha-las em torno do bacalhau, enfeitando com azeitonas a gosto. Salpicar com a salsa picadinha e servir.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Siri Mediterrâneo
Ingredientes:
1kg de carne de siri
250g de pimentão picado
200g de cebola moída
3 limões espremidos
100g de alho moído
2 colheres (sopa) de azeite de dendê
200ml de leite de coco
sal e pimenta a gosto
Para o Gratinado
1 pão francês triturado
1 colher (sopa) de mostarda amarela
alho moído a gosto
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 colher (café) de queijo parmesão
Modo de Preparo:
Refogue o alho, a cebola e o pimentão no azeite de dendê. Junte a carne de siri. Em seguida, o limão, a pimenta e o sal. Mexa bem, misturando os ingredientes e, por último, acrescente o leite de coco. Coloque a mistura em um recipiente e polvilhe com a farofa. Leve ao forno para gratinar. Gratinado: em um recipiente, junte todos os ingredientes até ficar uma farofa úmida.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Peixe a moda americana
filé de peixe
Essa é uma receita da culinária americana, que fiz alguns ajustes para o nosso paladar.
Depois de algumas experiências, segue a receita:
Pegue filés de peixe branco, se possível linguado...
Tempere somente com sal fino e pimenta branca (eu geralmente uso meus sais gourmet);
Faça um recheio, como se fosse fazer uma crosta, faça uma moagem de pães, salsinha, alho, azeite de oliva e sal a gosto. Nessa "crosta" acrescente carne de siri e camarões.
Enrole o peixe nesse recheio, envolva-o num filme, e deixe da geladeira por 24 horas para que o mesmo fique na forma correta de um cilindro. Eu particularmente uso aquelas borrachas de silicone especiais, que suportam fervura até 480 graus (comprei no Sur la table).
Frite o enrolado de peixe num óleo bem quente, por aproximadamente 2 minutos, tire e leve-o ao forno por 15 min.
Esse prato pode ser servido com arroz aromático, tagliarine ao alho e óleo ou outro acompanhamento que desejar.
Na hora de montar o prato, coloque um pouco de molho de limão siciliano (a receita do mesmo esta aqui no blog)
Fica show!
Essa é uma receita da culinária americana, que fiz alguns ajustes para o nosso paladar.
Depois de algumas experiências, segue a receita:
Pegue filés de peixe branco, se possível linguado...
Tempere somente com sal fino e pimenta branca (eu geralmente uso meus sais gourmet);
Faça um recheio, como se fosse fazer uma crosta, faça uma moagem de pães, salsinha, alho, azeite de oliva e sal a gosto. Nessa "crosta" acrescente carne de siri e camarões.
Enrole o peixe nesse recheio, envolva-o num filme, e deixe da geladeira por 24 horas para que o mesmo fique na forma correta de um cilindro. Eu particularmente uso aquelas borrachas de silicone especiais, que suportam fervura até 480 graus (comprei no Sur la table).
Frite o enrolado de peixe num óleo bem quente, por aproximadamente 2 minutos, tire e leve-o ao forno por 15 min.
Esse prato pode ser servido com arroz aromático, tagliarine ao alho e óleo ou outro acompanhamento que desejar.
Na hora de montar o prato, coloque um pouco de molho de limão siciliano (a receita do mesmo esta aqui no blog)
Fica show!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
2ª edição do festival gastronômico Curitiba Restaurant Week
Os clientes que participarem da 2ª edição do festival gastronômico Curitiba Restaurant Week poderão mais uma vez aliar alta gastronomia à solidariedade. Todas as pessoas que frequentarem as casas participantes durante o festival serão convidados a doar a quantia minima de R$ 1,00 para a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. A 2ª edição curitibana do festival Restaurant Week ocorre entre os dias 27 de setembro e 10 de outubro, com a proposta de democratizar o acesso à alta gastronomia. Participam do evento alguns dos mais tradicionais e requintados restaurantes de Curitiba.
A principal proposta do Restaurant Week é o acesso à alta gastronomia a preços acessíveis. Para isso, as casas participantes oferecem menus especiais, compostos por entrada, prato principal e sobremesa. No almoço, a refeição custa R$ 27,50 + R$1,00 e no jantar R$ 39,00 + R$ 1,00. Couvert, bebidas e 10% não estão inclusos no valor.
domingo, 29 de agosto de 2010
Pastel de Ostra com Camarão
Ingredientes:
- 1 Tomate médio picado;
- 1 Cebola média picada;
- 1 Maço de cebolinha verde e salsinha picado;
- Óregano e sal;
- 400g de camarão;
- 400g de ostras;
- 200g de queijo mozarela ralado
Modo de Preparo:
Refogue os temperos, adicione o camarão, depois as ostras, o queijo e mexa. Recheie os pastéis e frite em óleo quente.
Ostras Embriagadas
Ingredientes:
- 1 copo de vinho branco seco gelado;
- 1 colher (sopa) de gengibre ralado;
- 1 colher (chá) de sal;
- Pimenta Branca a gosto;
- 24 Ostras
Modo de Preparo:
Retire as ostras das conchas e deixe marinando no vinho e no gengibre por 20 minutos. Coloque as ostras de volta, tempere com o sal e pimenta a gosto e sirva.
Patês - Entradas e tal....
Patê de Sardinha
Amasse uma lata de seleta de legumes com um garfo. Misture uma lata de sardinha em óleo. Derreta 1 cubo de caldo de galinha em 2 ou 3 colheres de vinagre fervente e junte à mistura. Misture uma cebola bem picadinha e algumas colheradas de maionese para dar liga. Esse é um patê para ficar em consistência de colocar um montinho sobre um biscoito salgado, e não espalhar com uma faca. A consistência é firme. Prove o sal. Este é o patê ideal para ser servido para quem já não aguenta mais comer patê de sardinhas em festas, pois é muito diferente.
Patê de Fígado de Galinha
Frite 1 cebola grande em 125g de margarina e junte 250g de fígado de galinha e refogue muito bem. Junte sal e outros temperos a gosto, se quiser. Quando começar a dourar, bata tudo no liquidificador (ainda quente) e ponha em uma vasilha. Sirva bem frio, quando estiver frio. Combina bem com pães de sabor e consistência delicados.
Patê de Frango com Azeitonas Pretas.
Refogue peito de frango com temperos a gosto e bata no liquidificador com maionese e uma pitada de açucar. Junte azeitonas picadas e gosto e bata mais um pouco, só o suficiente para picar mais a azeitona. O ponto é quando o patê fica cheio de pontinhos pretos de azeitonas, mas se bater demais fica uma pasta escura e feia. Sirva com pão preto ou outro a seu gosto.
Patê de Aliche com Cebolinha Verde
Bata no liquidificador 100g de aliche com 1 xicara de azeite, um maço grande de cebolinha verde, 1 cebola, 1 pimenta vermelha, e vinagre até dar a consistência de espalhar. Prove o sal. Sirva com pão de forma. Querendo variar, substitua o aliche por 1 lata de sardinhas em óleo e a cebolinha por 1`maço de cheiro verde. Este patê tem o sabor bastante picante.
Patê de Sopa-Creme de Cebola, Atum e Creme de Leite
Leve uma lata de creme de leite a gelar. Quando estiver bem gelado, faça dois furos na tampa e escorra todo o soro e use em outra receita. Bata no liquidificador o creme de leite com 1 envelope de sopa-creme de cebola do jeito que sai do envelope, sem preparar, e uma lata de atum em óleo bem escorrido. Leve a gelar. Este patê tem um sabor bem delicado, mas evite serví-lo em dias muito quentes, pois ele derrete facilmente.
Para acompanhar os patês, pegue aqueles pães que vem em saquinhos fatiados, cortem em tamanhos apropriados, tempere com um pouco de manteiga, sal e alecrim, coloque ao forno para torrar.
JAMBALAYA - CREOLE CUISINE
Como eu havia prometido segue a receita do Jamabalaya.
Jambalaya é a principal receita da culinária Creole, originária no sul dos EUA, mais propriamente localizada em New Orleans. Criada por imigrantes franceses oriundos do Canadá, que migraram para o sul dos EUA em busca de temperaturas mais amenas, com escravos africanos ali localizados, os quais possuiam vasto conhecimento de ervas e especiarias trazidas de seus locais de origem.
Jambalaya
- 500g de arroz pré cozido
- 80g de rodelas finas de lingüiça calabresa
- 60g de bacon bem picadinho
- 50 ml de azeite
- 50g de manteiga
- 60g de cebola picada
- 40g de alho picado
- 90g de pimentões coloridos (verdes, vermelhos e amarelos), picados
- 50g de talos de salsão picados
- 50g de abobrinha picada
- 50g de berinjelas picadas
- 100g de peito de frango desfiado
- 200g de camarões médios, limpos, cortados em cubos
- 200ml de caldo de camarões
- 200ml de caldo de frango
- 200ml de molho de tomates
- 5g de estragão, 5g de orégano, 5g de segurelha, 5g de tomilho, 5g de pimenta calabresa, 5g de pimenta da jamaica moída, 5g de cominho, 5g de curcumã
- 10g de folhas de manjericão
- 20g de salsinha picada
- sal a gosto
Frite as rodelas de calabresa e os cubos de bacon na manteiga e no azeite, quando estiverem bem fritos, acrescente os legumes picados, tempere com as ervas e as pimentas, refogue os camarões e o peito de frango desfiado. Acrescete os caldos e o molho de tomate, adicione o arroz. Mexa bem e espere ficar cremoso. Acerte o ponto do sal e desligue o fogo, por último adicione as folhas frescas e misture.
Receita do Chef Muran
http://blogdochefmuran.wordpress.com/2008/09/30/jambalaya/
Vox Bistrô e chef Mauro Poddessu
Apresentam:
Faixas Gastronômicas - Onde boa música e gastronomia se harmonizam
Todas as quartas de agosto e setembro no Espaço VOX Bistrô o Chef Mauro Poddessu convida para degustar encontros inusitados da boa gastronomia com o melhor da música. Valor por pessoa: R$ 40,00 (entrada, prato principal e sobremesa).
Reservas e informações: (41) 3233-8908
Exemplo do cardápio da próxima quarta:
3° Faixa: 01/09
Chef Gliciara Bueno - " La Tavola Felice"
Comecei minha história na cozinha muito cedo, pois filha de uma mineira dedicadíssima cresci rondando o forno e o fogão subia numa cadeira e ajudava a mexer os tachos de doce, a dar forma a biscoitinhos, pães e roscas. Em 2001 fiz o curso de Cozinheiro Internacional do Senac. Atualmente desenvolvo trabalhos de consultoria na montagem de cardápios, aulas especiais, eventos personalizados. Gosto mesmo de fazer uma comida que conforta o espírito, recupera sensações, proporciona experiências, que transporta. Minha cozinha tem sempre um pouco de referências lúdicas e um punhado de cheiros.
ENTRADA:
Caponata com Focaccia e Alho Assado
PRATO PRINCIPAL:
Galeto Assado a moda do Chef
Acompanha: Polenta ao Provolone
SOBREMESA:
Tiramisù
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Creole Cuisine
Estou pesquisando a respeito da "creole food". Abaixo, conto um pouco da sua história e de seus deliciosos, apimentados e temperados pratos...
Embora a comida crioula seja encontrada principalmente nos Estados Unidos, mais precisamente na Louisiana, o seu património tem muitas influências culturais que o tornam popular em todo o mundo. Alimentos crioulo tem influências culturais de todos os países na rota do comércio de escravos americanos. Os escravos vieram da África Ocidental e foram para o Caribe, para a Costa leste da América do Sul e também para Louisiana. Quando chegaram ao Novo Mundo, os escravos cozinhavam com os restos deixados pelos seus patrões, isso aconteceu por centenas de anos.
A culinária da África Ocidental, infundida com estilos de cozinha e alimentos a partir da rota de comércio de escravos, foi levado para Louisiana e dai nasceu a comida crioula. Quase toda a comida crioula é fortemente temperada, com algum tipo de pimenta e é muito picante. O nível de tempero depende de quem prepara o prato (hummm me lembrou uma dupla lá do Centro Europeu...). O ingrediente básico do início de quase todos os pratos crioulo é um roux. Uma massa francesa para "molho pardo", é uma base usada para molhos e molhos na culinária crioula. A massa é feita para usar em três tipos de pratos mais populares crioulo: feijão e arroz, quiabo e jambalaya.
Muitos dos pratos mais populares crioulo têm uma longa história por trás deles. Por exemplo, feijão e arroz eram tradicionalmente feitas às segundas-feiras. A tradição vem de um momento na história quando o jantar era servido, pois nas segundas-feiras as mulheres podiam lavar a roupa, enquanto isso, deixam uma panela de feijão ferver durante todo o dia. Embora a tradição de segunda-feira não seja muito popular, o feijão e o arroz vermelho continuavam a ser um dos pratos de escolha para as celebrações do carnaval e outros grandes encontros.
Outro prato popular crioulo para grandes celebrações é Jambalaya. Jambalaya foi um produto da influência espanhola na Louisiana e foi concebido para ser uma substituição para paella, que é o prato nacional da Espanha que é feito com açafrão. Como açafrão não tinha disponível a um custo razoável, os tomates foram os substitutos assim como a salsicha, arroz e prato de legumes.
Gumbo, também um prato popular para grandes celebrações, é um guisado ou uma sopa que normalmente inclui carne e / ou crustáceos, como camarões ou lagostas, e quiabo. A sopa é engrossado com o quiabo ou com pó de arquivo, que é sassafrás solo que é feito pelos índios Choctaw. Gumbo também contém os pimentões, cebola e aipo que é conhecido como a "Trindade" na comida crioula. Gumbo é cozido e servido todos os dias sobre o arroz.
Assim que possível, (depois de testadas, publicarei as receitas da "creole food"
Embora a comida crioula seja encontrada principalmente nos Estados Unidos, mais precisamente na Louisiana, o seu património tem muitas influências culturais que o tornam popular em todo o mundo. Alimentos crioulo tem influências culturais de todos os países na rota do comércio de escravos americanos. Os escravos vieram da África Ocidental e foram para o Caribe, para a Costa leste da América do Sul e também para Louisiana. Quando chegaram ao Novo Mundo, os escravos cozinhavam com os restos deixados pelos seus patrões, isso aconteceu por centenas de anos.
A culinária da África Ocidental, infundida com estilos de cozinha e alimentos a partir da rota de comércio de escravos, foi levado para Louisiana e dai nasceu a comida crioula. Quase toda a comida crioula é fortemente temperada, com algum tipo de pimenta e é muito picante. O nível de tempero depende de quem prepara o prato (hummm me lembrou uma dupla lá do Centro Europeu...). O ingrediente básico do início de quase todos os pratos crioulo é um roux. Uma massa francesa para "molho pardo", é uma base usada para molhos e molhos na culinária crioula. A massa é feita para usar em três tipos de pratos mais populares crioulo: feijão e arroz, quiabo e jambalaya.
Muitos dos pratos mais populares crioulo têm uma longa história por trás deles. Por exemplo, feijão e arroz eram tradicionalmente feitas às segundas-feiras. A tradição vem de um momento na história quando o jantar era servido, pois nas segundas-feiras as mulheres podiam lavar a roupa, enquanto isso, deixam uma panela de feijão ferver durante todo o dia. Embora a tradição de segunda-feira não seja muito popular, o feijão e o arroz vermelho continuavam a ser um dos pratos de escolha para as celebrações do carnaval e outros grandes encontros.
Outro prato popular crioulo para grandes celebrações é Jambalaya. Jambalaya foi um produto da influência espanhola na Louisiana e foi concebido para ser uma substituição para paella, que é o prato nacional da Espanha que é feito com açafrão. Como açafrão não tinha disponível a um custo razoável, os tomates foram os substitutos assim como a salsicha, arroz e prato de legumes.
Gumbo, também um prato popular para grandes celebrações, é um guisado ou uma sopa que normalmente inclui carne e / ou crustáceos, como camarões ou lagostas, e quiabo. A sopa é engrossado com o quiabo ou com pó de arquivo, que é sassafrás solo que é feito pelos índios Choctaw. Gumbo também contém os pimentões, cebola e aipo que é conhecido como a "Trindade" na comida crioula. Gumbo é cozido e servido todos os dias sobre o arroz.
Assim que possível, (depois de testadas, publicarei as receitas da "creole food"
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A Moda Alemã
Pessoal, vale a pena experimentar, mesmo para quem não é tão fã de carne de porco, quem sabe substitua a carne de porco..
Ingredientes:
- 750 g de carne de porco cortado em cubos grandes
- 2 cenouras cortadas em cubos médios
- 500 ml de vinho branco
- 4 dentes de alho amassados
- 1 pimenta dedo-de-moça picadinha
- 3 folhas de louro
- 1/2 colher (chá) de tomilho fresco picado
- 1 colher (chá) de manjericão fresco picado
- sal a gosto
- 250 g de cebola em rodelas finas
- 750 g de batata em rodelas médias
- 300 g de creme de leite azedo (150 g de creme de leite fresco com 150 g de iogurte natural)
- 3 colheres (sopa) de pão ralado
- cubinhos de manteiga gelada
- sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo.
1 - Numa tigela coloque 750 g de carne de porco cortado em cubos
grandes, 4 cenouras cortadas em cubos médios, 500 ml de vinho
branco, 4 dentes de alho amassados, 1 pimenta-dedo-de-moça
picada, 3 folhas de louro, 1/2 colher (chá) de tomilho fresco
picado, 1 colher (chá) de manjericão fresco picado e sal a gosto,
misture bem e deixe marinando por 24 horas na geladeira.
2 - Numa panela (que possa ir ao forno) faça uma camada de
cebolas em rodelas finas, carne de porco com cenoura (reservada
acima) e as batatas. Repita novamente as camadas terminando com
batatas e regue com o caldo da marinada. Leve ao forno médio
pré-aquecido a 200 graus por +/- 2,5 horas, coberto com papel
alumínio. Retire a travessa do forno, adicione 300 g de creme de
leite azedo (150 g de creme de leite fresco com 150 g de iogurte
natural), polvilhe 3 colheres (sopa) de pão ralado e cubinhos de
manteiga gelada. Leve novamente a panela ao forno para gratinar.
Sirva em seguida.
Ingredientes:
- 750 g de carne de porco cortado em cubos grandes
- 2 cenouras cortadas em cubos médios
- 500 ml de vinho branco
- 4 dentes de alho amassados
- 1 pimenta dedo-de-moça picadinha
- 3 folhas de louro
- 1/2 colher (chá) de tomilho fresco picado
- 1 colher (chá) de manjericão fresco picado
- sal a gosto
- 250 g de cebola em rodelas finas
- 750 g de batata em rodelas médias
- 300 g de creme de leite azedo (150 g de creme de leite fresco com 150 g de iogurte natural)
- 3 colheres (sopa) de pão ralado
- cubinhos de manteiga gelada
- sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo.
1 - Numa tigela coloque 750 g de carne de porco cortado em cubos
grandes, 4 cenouras cortadas em cubos médios, 500 ml de vinho
branco, 4 dentes de alho amassados, 1 pimenta-dedo-de-moça
picada, 3 folhas de louro, 1/2 colher (chá) de tomilho fresco
picado, 1 colher (chá) de manjericão fresco picado e sal a gosto,
misture bem e deixe marinando por 24 horas na geladeira.
2 - Numa panela (que possa ir ao forno) faça uma camada de
cebolas em rodelas finas, carne de porco com cenoura (reservada
acima) e as batatas. Repita novamente as camadas terminando com
batatas e regue com o caldo da marinada. Leve ao forno médio
pré-aquecido a 200 graus por +/- 2,5 horas, coberto com papel
alumínio. Retire a travessa do forno, adicione 300 g de creme de
leite azedo (150 g de creme de leite fresco com 150 g de iogurte
natural), polvilhe 3 colheres (sopa) de pão ralado e cubinhos de
manteiga gelada. Leve novamente a panela ao forno para gratinar.
Sirva em seguida.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
ENTRADAS
Pessoal, desculpe-me pela demora em atualizar o blog, mas para começar bem o mês estou divulgando essa entrada, que eu e o Chef Bonet inventamos para um evento.
Cubinhos de mignon com tiras de presunto parma, cogumelos frescos fatiados e pimenta rosa com redução de balsamico.
Corta-se o mingnon sem gordura (bem limpo),tempera com sal e um pouco de pimenta do reino, depois grelhe na frigideira com um pouco de manteiga, em outro recipiente grelhe os cogumelos frescos temperados com um pouco de sal e tempero verde (cortados em moagem), corte uma pimenta dedo de moça em corte bem pequeno e reduza o balsâmico e regue o mingnon.
Para montar o prato asse uma massa folheada e decore em baixo. Como na foto. Coloque a entrada já montada no forno, com pedaços de queijo e presunto parma por aproximadamente 5 min a 180 graus.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Bolo de microondas - 10 min no máximo
Pessoal, ontem resolvi fazer um bolo rápido pra tomar no café... resolvi usar o microondas e lembrar de uma aula que tive no curso de chef de cuisine...
Bom, é bem divertido, pois eu e minha filha nos divertimos bastante fazendo e só leva no máximo 10 minutos.
Eu batizei de bolo divertido do microondas
Segue a receita:
Ingredientes:
3 ovos
12 colheres de sopa de leite
9 colheres de sopa de óleo
6 colheres de sopa de chocolate em pó (eu usei nescau mesmo, não tinha o chocolate)
12 colheres de sopa de açucar
12 colheres de sopa de farinha
3 colheres de chá de fermento
Para calda:
6 colheres de sopa de leite
3 colheres de chá de manteiga
10 colheres de sopa de chocolate em pó
PREPARO:
Num recipiente que possa ser levado ao microondas (de preferencia um bowl)
Bata os ovos, acrescente o óleo, o açucar, o chocolate e o leite e misture. Acrescente farinha e o fermento e misture devagar.
Levar ao microondas por 6 minutos ( tem que ficar de olho pra não deixar derramar)
Calda:
Bata tudo em outro recipiente, e leve ao microondas por 1 minuto e meiO.
Coloque a calda por cima do bolo!!!!
E ... PRONTO! BOM APETITE
Bom, é bem divertido, pois eu e minha filha nos divertimos bastante fazendo e só leva no máximo 10 minutos.
Eu batizei de bolo divertido do microondas
Segue a receita:
Ingredientes:
3 ovos
12 colheres de sopa de leite
9 colheres de sopa de óleo
6 colheres de sopa de chocolate em pó (eu usei nescau mesmo, não tinha o chocolate)
12 colheres de sopa de açucar
12 colheres de sopa de farinha
3 colheres de chá de fermento
Para calda:
6 colheres de sopa de leite
3 colheres de chá de manteiga
10 colheres de sopa de chocolate em pó
PREPARO:
Num recipiente que possa ser levado ao microondas (de preferencia um bowl)
Bata os ovos, acrescente o óleo, o açucar, o chocolate e o leite e misture. Acrescente farinha e o fermento e misture devagar.
Levar ao microondas por 6 minutos ( tem que ficar de olho pra não deixar derramar)
Calda:
Bata tudo em outro recipiente, e leve ao microondas por 1 minuto e meiO.
Coloque a calda por cima do bolo!!!!
E ... PRONTO! BOM APETITE
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O evento - Le cuisine privilége
No último dia 09-07 fizemos mais um jantar, dessa vez para 35 pessoas, colegas de trabalho do nosso amigo e Chef Gustavo Bonet.
Bom, muitos vinhos, tequilas e J.Walker...fizemos uma entrada que teve manteigas aromátizadas, pães italianos, dartoise de bacalhau feito com massa folhada e palitos de queijo parmesão.
Como prato principal, saiu um excelente risotto, aonde nosso anfitrião e chef assumiu completamente a Le crusier. O risotto foi de aspargos frescos e gorgonzola, acompanhados de filé mingnon ao molho bearnaise. E para finalizar uma excelente sobremesa feita pelo nosso amigo Mike Kahn
Obrigado meus amigos, pela oportunidade de cozinharmos juntos, com certeza, nos divertimos bastante!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Prêmio Bom Gourmet vai movimentar Curitiba
Concurso lançado pela Gazeta do Povo vai valorizar a gastronomia da cidade, cada vez mais profissional e variada
A Gazeta do Povo lança um projeto que vai mexer com o cenário gastronômico de Curitiba. O Prêmio Bom Gourmet 2010 – Melhores Sabores de Curitiba quer valorizar os talentos da gastronomia local, elegendo os melhores sabores de Curitiba em uma competição que envolverá internautas, júri convidado, chefs consagrados e iniciantes, alunos e professores das melhores escolas de gastronomia da capital – e, claro, estabelecimentos que servem desde refeições sofisticadas até os tradicionais petiscos de boteco.
A primeira edição do Prêmio Bom Gourmet está dividida em quatro etapas. Uma delas é o Sabor Especial, que tem nove categorias de votação. Para cada uma, doze jurados dos mais variados perfis vão indicar um prato ou iguaria. Há, ainda, as etapas Chef Revelação e Chefs 5 Estrelas.
Votação on-line
O início de uma das etapas mais vibrantes do Prêmio Bom Gourmet começa nesta quinta(dia 8 de julho): a eleição do Sabor Popular. É nessa categoria que os internautas vão participar e movimentar a escolha, em clima de torcida.
Na primeira fase dessa categoria, o internauta pode indicar um prato/iguaria que para ele mais representa o Sabor Popular de Curitiba. A ideia é que as pessoas indiquem, livremente, aquela iguaria com sabor especial, muito particular, feita de forma simples, artesanal, e que ganhou seu coração. A indicação pode remeter a um sabor peculiar, ou uma referência que lembre a cidade ou a infância; ou mesmo uma novidade recente que caiu no gosto da pessoa e a faz lembrar sempre daquela comida.
O apelo do Sabor Popular é fazer a pessoa voltar sempre ao lugar onde ela é servida para degustá-la. Vale indicar um prato, um quitute ou uma comidinha que o internauta adora – e que não tem dúvidas ao recomendar para amigos, parentes ou visitantes.
O interessado em indicar um prato/iguaria deve preencher a ficha de inscrição no site. Além de colocar o nome da iguaria e o estabelecimento onde é servido, o leitor deve explicar porque sua indicação deve ganhar como Sabor Popular. A primeira etapa, que é a indicação pela internet, se estende até 25 de julho.
Na segunda fase da categoria Sabor Popular, de 23 a 30 de agosto, uma banca convidada pela equipe do caderno Bom Gourmet fará a pré-seleção de 10 iguarias, que irão para a final em uma disputada votação pela internet. O mais votado será o vencedor da categoria Sabor Popular.
Revista
O resultado da categoria será conhecido na publicação de uma revista especial – será a edição do Prêmio Bom Gourmet 2010 – Melhores Sabores de Curitiba, da Gazeta do Povo, que vai circular no dia 16 de setembro. Na revista, serão publicados também os vencedores das categorias do Sabor Especial, Chef Revelação e Chefs 5 Estrelas.
Mas não só os vencedores vão ganhar repercussão. Todas as indicações do júri nas categorias de Sabor Especial, os competidores do Chef Revelação, os bastidores do concurso, os finalistas do Sabor Popular, fotos dos pratos e dos jurados e muita informação sobre a gastronomia curitibana – cada vez mais profissional e sofisticada – terão espaço na saborosa revista do Prêmio Bom Gourmet 2010.
Segue o link
http://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/premiobomgourmet/conteudo.phtml?tl=1&id=1022580&tit=Premio-Bom-Gourmet-vai-movimentar-Curitiba
domingo, 27 de junho de 2010
Novos post´s no blog por Clara Carlan
Molho de Limao Siciliano
Sou fa de Limao Siciliano, e estava louca pra criar um molho que pudesse harmonizar tanto com peixes como com carnes suinas. Segue a receita.
Esprema o suco de 5 limoes sicilianos, rale a casca. Numa panela, refogue 100g de manteiga, 2 cebolas bem picadinhas, apos estar bem transparente, coloque vinho branco (200ml), 6 anis estrelado, 2 folhas de louro e deixe reduzir em 50%. Adicione o suco dos limoes, uma parte das raspas e deixe ferver por 5 minutos. Coe em um chinoix bem fino.
Volte ao fogo, adicione 1L de creme de leite fresco (nata) e deixe ferver. Quando ferver, adicione uma colher de sobremesa de amido de milho diluido em agua. Va mexendo bem, e quando engrossar, desligue o fogo.
Tire a panela do fogo e adicione 200g de manteiga gelada mexendo sempre com um fouet.
Para servir, coloque o molho, anizes estrelado para decorar e salpique com o restante das raspas de limao.
Dica: Caso utilize com carnes suinas, deixe a carne marinando por 2 dias, numa marinada de vinho branco, vinagre de maca, oleo, anizes estrelado, cravo, zimbro, mirepoix e suco de laranja.
Mais um encontro da confraria !!!
Hoje encontramos novamente, porem sem um dos membros do Dream Team, nosso amigo, Chef Gustavo Bonet nao pode comparecer a mais um encontro da Confraria.
Preparamos dessa vez, um Tortelli de Abobora Cabotia com Nozes, com um molho Gorgonzola, e uma Picanha com Persillade de Ervas e Parmesao.
Segue a receita para voces tambem testarem:
Para o Tortelli, Prepare a Massa:
Calcule 100g de trigo por pessoa, a cada 100g de trigo coloque 1 ovo, de preferencia utilize ovos caipira. Faca uma fontana com o trigo, coloque os ovos no meio, mais um fio de azeite e sal a gosto. Va incorporando a massa, primeiro quebre as gemas com auxilio de um garfo, e a farinha va misturando aos poucos, e logo depois sove a massa com as maos ate dar ponto. Reserve.
Prepare o recheio:
Descasque e cozinhe a abobora cabotia, depois de cozida, amasse com auxilio de um garfo. Tempere com sal, pimenta, nozes pecan fatiadas e parmesao. Caso seja necessario, adicione uma colher de sopa de trigo para deixar o recheio mais firme.
Abra a massa bem fininha, monte os tortellis e reserve.
Prepare o molho:
Corte uma cebola bem picadinha, e refogue na manteiga com duas folhas de louro. Coloque aproximadamente um copo de vinho branco e deixe reduzir. Depois de uma reducao de 50%, adicione 1 Litro de Creme de Leite fresco. Quando ferver acrescente 200g de gorgonzola ralado. Caso necessite, adicione sal. Tempere com pimenta.
Cozinhe os tortellis em agua abundante com azeite e sal. Coloque o molho sobre os tortellis e sirva.
Para a Picanha, prepare o Persillade:
Triture meio pacote de pao de forma, e misture um maco de salsinha e um maco de ciboulette picadinhas bem fininhas. Acrescente tambem manjerona fresca e tomilho fresco bem picadinhos tambem. Rale parmesao, aproximadamente 150g, coloque pimenta calabresa a gosto, 1 cabeca de alho bem picadinha e azeite de oliva.
Tempere a picanha com sal, e cubra com o persillade. Leve ao forno por mais ou menos uma hora.
O melhor de todos!!!
Confesso! Sou um viciado em café( o expresso de preferência). Não consigo passar um dia sem. Mas infelizmente, nem sempre conseguimos tomar um café "decente", bem tirado,com um blend e aroma agradáveis... O mais comum é acharmos um café: Ou torrado de mais ou queimado de mais na hora de servir (quando aparece aquela borra preta em cima do copo). Para minha felicidade encontrei aqui em Curitiba o lugar que posso afirmar(pois desde que fui pela primeira vez, não deixei mais de ir): Não tem erro,ali sabe-se servir um bom expresso, aliás bom não, o melhor que já tomei. Tem uma magia na composição dos grãos, na tiragem .... O atendimento é muito bom, o lugar muito agradável e tem uma torta chamada "tarte de amêndoas", típica portuguesa, que pode-se adicionar na lista das 1000 tortas para se provar antes de morrer...Show.
Bom, o lugar chama-se CafeZau, fica rua Augusto Stresser, 318 Alto da Glória Curitiba, Pr
41.3018.1088.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Sabe quando bate aquela vontade de comer um fast-food???
Pessoal, conheci um cachorro quente aqui em Curitiba simplesmente excelente!!! Fica na rua Manoel pedro, esquina com Rua Munhoz da Rocha aqui no Cabral. Achei muito interessante, comi um cachorro quente "vegetariano", até a maionese é diferente e tem também um molho de pimenta campeão!!
Pena que eles estão pra fechar, pois acessei o blog www.superdogcabral.blogspot.com e levei um susto! Infelizmente esta à venda a barraquinha.. que pena!!! Então sugiro que corram lá e experimentem...nunca se sabe quem vai assumir né?
Abraços
terça-feira, 22 de junho de 2010
SOPA PARA ENCARAR O FRIO...
O frio chegou com força total e a ocasião pede comidas mais quentes e elaboradas. A dica da chef de cuisine Daniela Prosdócimo Caldeira, da La Table Gastronomie, de Curitiba, são as chamadas confort food – comida com aconchego. Uma delas é servir a sopa em minimorangas, que são fáceis de encontrar em feiras ou mercados. Confira esta receita exclusiva da chef.
Ingredientes
50 ml de azeite de oliva;
300 g de abóbora moranga em pedaços;
1 cebola pequena picada;
400 ml caldo de galinha;
50 ml de vinho branco;
100 ml de nata fresca;
1 banana prata cortada em rodelas;
1 colher de chá de curry;
1 cenoura cortada em rodelas;
4 camarões;
1 folha de louro;
Sal a gosto.
Modo de preparo:
Refogue a cebola no azeite de oliva, acrescente a abóbora, a cenoura e a banana. Adicione o curry, o vinho branco e mexa. Acrescente a folha de louro, o caldo de galinha e cozinhe por aproximadamente 30 minutos. Retire do fogo e bata no liquidificador. Peneire e adicione o creme de leite. Salgue a gosto.
Grelhe os camarões e pique bem pequenos. Sirva a sopa (dica da chef: em minimorangas) com o camarão temperado (picado) por cima.
Rendimento da receita: 4 porções.
Fonte site http://www.paranashop.com.br
segunda-feira, 21 de junho de 2010
CEVICHE OU SEVICHE ? O NOVO SUSHI ?
Segundo o antropólogo e gastrônomo Mariano Valderrama, o "Ceviche" nasceu na costa peruana, quando pescadores encontraram um jeito simples de se alimentar no mar. Eles pescavam e se alimentavam ali mesmo, no mar, cortavam o peixe e acrescentavam o ají. Com a chegada dos espanhóis à America Latina, o limão foi acrescentado e se tornou um ingrediente indispensável para o preparo do ceviche. A receita é popular em todas as regiões banhadas pelo Oceano Pacífico.
Em 2004, o Instituto Nacional de Cultura do Peru declarou o prato como patrimônio cultural do país e determinou que a grafia correta é "seviche". Mesmo assim a maioria dos peruanos usa "cebiche". A origem da palavra também possui várias explicações, a mais aceita, defendida pela Real Academia Espanhola, é a que vem do Árabe sikbDD, usado pelos espanhóis para chamar o método de conservar alimentos em meios acidos, como o vinagre, de onde resulta o escabeche preparado na Espanha.
Bom, depois de feita a pesquisa, resolvi preparar o prato, e diga-se de passagem... FICOU ÓTIMO!!!!!
SEGUE A RECEITA:
INGREDIENTES:
400 GRAMAS DE ATUM
1 CEBOLA ROXA EM FATIAS FINAS
1 LULA (TAMANHFO MÉDIO)
MEIO KILO DE CAMARÃO MÉDIO
35ML DE SHOYO
100 ML DE CALDO DE PEIXE
1 SUCO DE 6 LIMÕES
MEIO PIMENTÃO VERMELHO EM RODELAS FINAS
1 PIMENTA DEDO DE MOÇA
SAL E PIMENTA BRANCA
TEMPERO VERDE (SALSINHA E CEBOLINHA)
PREPARO:
- COLOQUE O SUCO DE LIMÃO EM UM RECIPIENTE ACRESCENTE A PIMENTA BEM PICADA, SAL E O TEMPERO VERDE BEM PICADO. RESERVE.
- DESCASQUE O CAMARÃO, E LIMPE BEM, TIRANDO AS ENTRANHAS.
- CORTE O ATUM EM CUBOS
- LIMPE A LULA E CORTE-A EM ANÉIS.
- COLOQUE TODOS OS INGREDIENTES NO RECIPIENTE COM O SUCO DE LIMÃO E RESERVE POR 15 MINUTOS, DEIXE MARINAR.
MONTE O PRATO COM AS RODELAS DE PIMENTÃO VERMELHO PRIMEIRO, AS CEBOLAS ROXAS, VÁ MONTANDO EM CAMADAS , ATUM, CAMARÃO E LULAS....APÓS A MONTAGEM AO SEU MODO, REGUE COM O CALDO DO PEIXE E COM O SHOYO. PRONTO!!!!
Em 2004, o Instituto Nacional de Cultura do Peru declarou o prato como patrimônio cultural do país e determinou que a grafia correta é "seviche". Mesmo assim a maioria dos peruanos usa "cebiche". A origem da palavra também possui várias explicações, a mais aceita, defendida pela Real Academia Espanhola, é a que vem do Árabe sikbDD, usado pelos espanhóis para chamar o método de conservar alimentos em meios acidos, como o vinagre, de onde resulta o escabeche preparado na Espanha.
Bom, depois de feita a pesquisa, resolvi preparar o prato, e diga-se de passagem... FICOU ÓTIMO!!!!!
SEGUE A RECEITA:
INGREDIENTES:
400 GRAMAS DE ATUM
1 CEBOLA ROXA EM FATIAS FINAS
1 LULA (TAMANHFO MÉDIO)
MEIO KILO DE CAMARÃO MÉDIO
35ML DE SHOYO
100 ML DE CALDO DE PEIXE
1 SUCO DE 6 LIMÕES
MEIO PIMENTÃO VERMELHO EM RODELAS FINAS
1 PIMENTA DEDO DE MOÇA
SAL E PIMENTA BRANCA
TEMPERO VERDE (SALSINHA E CEBOLINHA)
PREPARO:
- COLOQUE O SUCO DE LIMÃO EM UM RECIPIENTE ACRESCENTE A PIMENTA BEM PICADA, SAL E O TEMPERO VERDE BEM PICADO. RESERVE.
- DESCASQUE O CAMARÃO, E LIMPE BEM, TIRANDO AS ENTRANHAS.
- CORTE O ATUM EM CUBOS
- LIMPE A LULA E CORTE-A EM ANÉIS.
- COLOQUE TODOS OS INGREDIENTES NO RECIPIENTE COM O SUCO DE LIMÃO E RESERVE POR 15 MINUTOS, DEIXE MARINAR.
MONTE O PRATO COM AS RODELAS DE PIMENTÃO VERMELHO PRIMEIRO, AS CEBOLAS ROXAS, VÁ MONTANDO EM CAMADAS , ATUM, CAMARÃO E LULAS....APÓS A MONTAGEM AO SEU MODO, REGUE COM O CALDO DO PEIXE E COM O SHOYO. PRONTO!!!!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
CONFRARIA DOS CHEF´S ROQUEIROS
Da união da Gastronomia com o gosto pelo Rock, surgiu a CONCHERO - CONFRARIA DOS CHEF'S ROQUEIROS . Chef Flavio Fardado de princípios punk e Chef Mauro Poddesu que foi proprietário de Pub em Roma, são os pilares dessa confraria que conta também com Chef Stela Pisani, Chef Marcelo Amaral proprietário do Lagundri, e outros chef's em contratação. Agora eles vão atuar com suas experiências internacionais em eventos do seguimento musical de Curitiba e de todo o Brasil, e para lançar esta parceria eles estarão festejando e apresentando seus cardápios e idéias. Este lançamento é somente para convidados e acontecera no dia 27.06.10 - domingo as 17:00 no Bistro do Vox Bar. Mas estamos abertos para receber novos confrades que sejam CHEF'S ROQUEIROS e queiram participar da CONCHERO
Chef Mauro Poddesu
Fone (041) 9927-7676
Chef Mauro Poddesu
Fone (041) 9927-7676
terça-feira, 15 de junho de 2010
Enogastronomia - a arte de harmonizar o vinho com a comida
O conhecimento isolado de vinhos e de pratos nem sempre é suficiente para que na prática, num almoço ou jantar, se obtenha a harmonia necessária para que ambos se valorizem. A escolha errada do vinho normalmente compromete um bom prato, pois ambos podem não ser compatíveis. A escolha aleatória dificilmente é a certa e para acertar é necessário o conhecimento de algumas regras básicas. A teoria do "beber o vinho que você gosta com o prato que você gosta" esconde com certeza a falta de experiência de quem a adota. Isto é o equivalente a beber qualquer vinho com qualquer prato. Não há nada mais desagradável que uma combinação infeliz, às vezes até prejudicando vinhos caros e pratos requintados. O conceito de 'peixes com brancos e carnes com tintos' não deve ser aceito rigidamente, pois há casos exatamente contrários. Por outro lado, existem também uma variedade muito grande de tipos e qualidades de vinhos a considerar, como brancos, tintos, rosados, leves, médios, pesados, aromáticos, espumantes, secos e doces. Outras características dos vinhos que afetam a harmonia com pratos são os taninos, a acidez, o álcool e a temperatura.
Como este tema é bastante amplo, resolvi em primeiro lugar dar alguns exemplos de harmonização com queijos.
No momento da escolha do queijo para acompanhar vinhos, além da intensidade de sabor deve-se ter em consideração a textura da massa. Caso seja do tipo que adira muito às papilas gustativas, a opção deve recair em um vinho de sabor mais intenso e/ou mais taninoso, uma vez que os taninos coagulam as proteínas. Em situações em que o sabor do queijo é muito intenso, e para que não se sobreponha ao vinho, deve-se servir o queijo com pão, torradas ou bolachas, que atenuará o sabor do queijo. Acidez e sal também devem ser levados em consideração. Alguns exemplos:
- Queijos frescos com lactose elevada mas com baixa acidez e sal como a mozzarella, brie, camembert e ricota, tornam os vinhos mais fortes. Eles se harmonizam melhor com vinhos brancos leves de Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e estilos leves de Chardonnay (jovens e sem madeira).
- Queijos jovens com elevada acidez e pouco sal, como queijos de cabra, atenuam vinhos com alta acidez como os varietais de Sauvignon Blanc e o Vinho Verde.
- Queijos com acidez e sal moderados como o cheddar, o Gruyère e o queijo de cabra maturado, podem ser acompanhados com a maioria dos vinhos, pois seus taninos são atenuados e os sabores de fruta realçados.
- Parmesão e queijos azuis como o Roquefort, Gorgonzola e Stilton, ricos em sal e acidez, tornam vinhos tintos leves adstringentes. Estes queijos combinam melhor com vinhos mais pesados e doces, como o Porto (Vintage, LBV ou Tawny) e o Sauternes, ou tintos com teor alcoólico elevado como o Amarone.
fonte: winexperts.
domingo, 13 de junho de 2010
Dream Team - Ravióli Cablanca com Carré de Cordeiro em crosta aromática
Durante este domingo, a equipe Dream Team desenvolveu uma receita original, saborosa e inovadora. A equipe, composta de 4 integrantes Clara Carlan, Claudio Sá, Gustavo Bonet e Larissa Trentini, com sua criatividade elaborou um Ravióli recheado com Queijo Cablanca (de Cabra) guarnecido com Manteiga de Sálvia acompanhando um Carré de Cordeiro na Crosta Aromática.
Pessoal, vou explicar o fato do Dream Team... Nós faziamos parte de uma equipe do curso de chef de cuisine do Centro Europeu, utilizavamos a mesma bancada, e se entendemos muito bem, desde o começo... formamos uma equipe mesmo, aquela que só no olhar já se entendiamos, e o resultado final sempre agradava bastante.... bom ficou o nome e agora somos um tipo de confraria (apartir de hoje), pretendemos continuar se encontrando e inventando....
Segue a Receita!
Ingredientes:
1) Massa:
600g de Farinha de Trigo
6 ovos
Sal a gosto
1 Colher de Sopa de Azeite de Oliva
Modo de Preparo:
Coloque a farinha de trigo em uma superfície lisa (de preferência de mármore), faça uma cavidade no meio do trigo e adicione os ovos um a um. Adicione o sal e o azeite de oliva. Com o auxílio de um garfo, fure as gemas e pouco a pouco vá incorporando a farinha. Com as mãos, sove a massa e coloque em um bowl enfarinhado para descansar por aproximadamente 30 minutos.
2) Recheio:
450g de Ricota Fresca
450g de Queijo Cablanca ralado
Meio Maço de Tomilho fresco, debulhado e limpo
Sal, Azeite de Oliva e Pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes e reserve.
3) Crosta Aromática:
300g de Pão de forma ralado
50g de Parmesão ralado
Meio maço de ciboulette
Meio maço de salsinha
6 ramos de alecrim fresco
2 colheres de sopa de tomilho
3 colheres de sopa de azeite de oliva (ou até dar liga)
Sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes e reserve.
4) Carré de Cordeiro:
Ingredientes:
1,5kg Carré de Cordeiro Limpo
Sal e Pimenta a gosto
Crosta Aromática
Modo de Preparo:
Tempere o carré com sal e pimenta e cubra-o com a crosta aromática. Disponha o carré em uma forma e leve ao forno quente (180o.C) por mais ou menos 30 minutos.
5) Manteiga de Sálvia:
Ingredientes:
550g de Manteiga
2 maços de Sálvia lavados e debulhados
Modo de Preparo:
Clarifique a manteiga e adicione a sálvia.
6) Raviólis:
Abra a massa previamente reservada numa espessura de aproximadamente 1 cm. Corte em tiras de 7 a 8 cm, recheie com a mistura de Cablanca e Ricota. Reserve em um bowl enfarinhado. Cozinhe em água abundante e fervente previamente salgada.
7) Monte os pratos:
Coloque o carré no centro do prato, distribua 6 raviólis do prato guarnecendo com a manteiga de sálvia a gosto.
Bom Apetite!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Arroz de Carreteiro do Sá
Essa receita eu faço a bastante tempo, porém no final de semana passado, fiz uns experimentos e acho que deu certo... mudei a cara do arroz de carreteiro tradicional e o resultado foi muito bom...
Ingredientes:
- 200g de arroz
- 1 cebola inteira (moagem)
- 2 dentes de alho (moagem)
- pimentão vermelho
- 20 ml de azeite
- carne de boi "frescal" (para quem não conhece é um coxão mole salgado, quase uma carne de sol)
- 1 lingüiça calabresa sem pele
- 400 ml de caldo de carne assada
- 3 ovos
- tempero verde
- sal e pimenta a gosto
Preparo:
1- Numa panela de barro, coloque um fio de azeite, doure a cebola e o alho
2- Acrescente a carne (já desalgada), cortada em pequenos cubos e a lingüiça cortada da mesma forma
3- Deixe dourar e acrescente o arroz, mexa bem para os ingredientes ficarem bem juntos ao arroz crú.
4 - Coloque o caldo e cozinhe o arroz nesse caldo.
5- Cozinhe os ovos em separado
6 - Você notará uma coloração avermelhada característica do caldo, acrescente o pimentão vermelho (faça uma quase uma moagem, primeiro corte em juliene e depois em quadrados pequenos), acrescente também a celolinha (do tempero verde)
Decore com os ovos cozidos e a salsinha moída
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Costelinha com Ora Pro Nóbis
Pessoal Estava eu lá no Centro Europeu para reencontrar meus amigos e colegas de curso, quando achei um exemplar da revista Gula, muito antiga, com preço ainda em 200.000,00 cruzeiros...
Essa é uma receita que eu estava tentando achar desse mesmo jeito que esta escrito abaixo... resolvi compartihar...
Enjoy
- 1 kg de costelinhas de porco
- 1 colher de sopa de sal com alho amassado
- 1 cálice de cachaça
- 1 cálice de suco de limão
- 1 cebola média
- uma colher de chá de urucum
- 30 g de gordura de porco
- 1 folha de loro
- 1 maço de cheiro verde (de preferencia organico)
- 1 litro de água
- 1 molho pro nóbis
- Pimenta vermelha e sal a gosto
Preparo:
1- Coloque as costelinhas para ferver em um pouco de água, misturada com cachaça, durante 2 minutos
2- Escorra-as bem e frite-as na gordura de porco até dourar, passe 3 colheres dessa gordura em uma panela de barro
3- Refogue ai, cebola picada em cubos, sal com o alho amassado, o urucum e as costelinhas. Em seguida, vá acrescentando toda a água, aos poucos, o cheiro verde picado, o suco de limão , o loro e a pimenta.
4- Deixe o ensopado no fogo até as costelas ficarem macias
5- NA ora de servir pique o ora pro nóbis em cima do ensopado. Sirva na própria panela de barro.
Acompanhamentos adequados para esse prato: Arroz com alho e angú de escravo.
Angú de escravo
- 1 litro de água, caldo de carne ensopada
- 250 gramas de fubá moinho de pedra.
Preparo:
Mesma forma de fazer uma poleta, na panela com o caldo acrescente aos poucos o fubá e vá mexendo até ganhar consistencia.
Essa é uma receita que eu estava tentando achar desse mesmo jeito que esta escrito abaixo... resolvi compartihar...
Enjoy
- 1 kg de costelinhas de porco
- 1 colher de sopa de sal com alho amassado
- 1 cálice de cachaça
- 1 cálice de suco de limão
- 1 cebola média
- uma colher de chá de urucum
- 30 g de gordura de porco
- 1 folha de loro
- 1 maço de cheiro verde (de preferencia organico)
- 1 litro de água
- 1 molho pro nóbis
- Pimenta vermelha e sal a gosto
Preparo:
1- Coloque as costelinhas para ferver em um pouco de água, misturada com cachaça, durante 2 minutos
2- Escorra-as bem e frite-as na gordura de porco até dourar, passe 3 colheres dessa gordura em uma panela de barro
3- Refogue ai, cebola picada em cubos, sal com o alho amassado, o urucum e as costelinhas. Em seguida, vá acrescentando toda a água, aos poucos, o cheiro verde picado, o suco de limão , o loro e a pimenta.
4- Deixe o ensopado no fogo até as costelas ficarem macias
5- NA ora de servir pique o ora pro nóbis em cima do ensopado. Sirva na própria panela de barro.
Acompanhamentos adequados para esse prato: Arroz com alho e angú de escravo.
Angú de escravo
- 1 litro de água, caldo de carne ensopada
- 250 gramas de fubá moinho de pedra.
Preparo:
Mesma forma de fazer uma poleta, na panela com o caldo acrescente aos poucos o fubá e vá mexendo até ganhar consistencia.
HADDOCK COM BATATAS E MOLHO MOSTARDA
Ingredientes:
- 1 posta hadock de aprox. 200g
- 1 batata média
- 2 colheres de sopa de mostarda
- 1 cebola média cortada em tiras
- 500 ml de leite
- 40 g de manteiga
- 50 g de farinha de trigo
- óleo, sal e pimenta a gosto
1 - Aqueça o leite, junte o hadock e as batatas, cozinha até as batatas estiverem macias. Retire do fogo e reserve.
2 - Refogue a cebola com pouco de óleo e disponha em cima do hadock. Em uma forma pequena, coloque as batatas e o hadock, leve ao forno médio 180 graus.
3 - Enquanto isso derreta a manteiga em uma panela, junte a farinha e vá acrescentando o leite aos poucos, junte a mostarda e coloque sal a gosto (cuidado com o sal!!!)
4 - Para servir, é só dispor as batatas, colocar o hadock em cima e regar com o molho.
Carne seca com purê de aipim
Ingredientes:
- 1 kg de carne seca em tiras
- 5 unidade(s) de cebola em rodelas
- 3/4 xícara(s) (chá) de óleo de soja
- 1 kg de mandioca
- 1 xícara(s) (chá) de leite
- 2 colher(es) (sopa) de manteiga
- Sal a gosto
Deixe a carne seca de molho na água, de véspera. No dia seguinte, escorra e coloque-a numa panela com 2 litros de água. Cozinhe até que fique macia. Reserve.
Numa outra panela, frite a cebola no óleo até ficar macia e dourada. Retire da panela e reserve.
Na mesma panela da cebola, adicione a carne e frite até dourar. Se precisar, acrescente mais óleo. Junte a cebola frita e tempere.
Cozinhe a mandioca na água e quando estiver macio, escorra e depois amasse-a bem.
Numa panela com a mandioca, acrescente o leite e a manteiga. Leve ao fogo e misture para formar uma massa leve. Retire do fogo e sirva com a carne.
Risotto de parmesão guarnecido com ossobuco
Para o ossobuco
4 unidades de ossobuco
500ml de caldo de legumes
50ml de óleo de girassol
1 cebola picada
1 cenoura picada
1 salsão picado
1 alho-poró picado
200g de farinha de trigo
Para o risotto
300g de arroz arbóreo
1/2 cebola ralada
150g de manteiga
1/2 taça de vinho branco
500g de caldo de legumes
2 colheres (sopa) de açafrão em pó
50g de queijo parmesão ralado
1 - Ossobuco
Empane cada peça de ossobuco na farinha de trigo. Em uma frigideira, aqueça o óleo e frite os ossobucos até criar uma camada caramelada. Em uma assadeira funda, coloque o caldo de legumes, os legumes picados e as peças de ossobuco. Feche com papel alumínio e deixe no forno a 180° C, de 40 a 50 minutos. Retire quando a carne estiver macia.
2- Risoto
Frite a cebola usando 100g da manteiga em uma panela funda. Adicione o arroz e deixe cozinhar um pouco. Coloque o vinho branco e frite até evaporar o álcool. Adicione o açafrão e vá acrescentando caldo de legumes aos poucos, sempre mexendo. Misture bem em fogo médio até que o arroz fique al dente. Retire do fogo, coloque o restante da manteiga e o queijo parmesão. Mexa bastante até o risoto pegar liga. Sirva com o ossobuco.
RAVIOLI DE ABÓBORA COM RAGÚ DE CARNE SECA
BOM, COM A PROXIMIDADE DO DIA DOS NAMORADOS,RESOLVI PUBLICAR ALGUMAS RECEITAS QUE CAIRIAM MUITO BEM PARA UM JANTAR A DOIS.
SEGUE A PRIMEIRA:
PARA O RAVIOLI:
- 1Kg de farinha de trigo grano duro
- 500g de purê de abóbora japonesa
- 9 ovos
- sal e pimenta a gosto
PARA O RAGÚ:
- 350g de carne seca cortados em tiras
- 300g de liguinça blumenau com o mesmo corte
- 200g de tomates sem pele e sem sementes picados
- 100g de cebola picada (moagem)
- caldo do cozimento da carne seca ( lembrar que já é bem salgado)
- óleo, sal e pimenta a gosto
1 Para o ravioli, espalhe a farinha em uma superfície lisa, de preferência de inox ou mármore, faça um furo no centro e acrescente o sal e os ovos. Amasse bem. Retire a massa aos pedaços e passe no cilindro, deixando-a fina. Coloque o purê, cubra com o outro lado da massa e corte em quadrados grandes.
2 Para o ragú, ferva a carne seca retirando o sal. Reserve o caldo. Refogue a cebola com um pouco de óleo, depois de dourada, junte o tomate e o caldo e ferva por 10 min.
3 Coloque a carne seca e a linguiça blumenau.
4 Para servir é só cozinhar a massa, guarneça com ragú de carne seca. Monte o prato de acordo com sua preferência.
sábado, 29 de maio de 2010
SEM RESERVAS
Conta a história de uma badalada chef de NY, e as dificuldades que ela enfrenta no dia a dia para controlar centenas de refeições, dar conta da sobrinha órfã em casa e ainda lidar com a ameaça no restaurante: O sub-chef, ou segundo chef na hierarquia daquela cozinha.
Sem Reservas mostra uma deliciosa mistura de aromas, textura e sabores. Estrelado por Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart. Passaram duas semanas em treinamento com o estrelado chef Michael White (Guia Michelin), que lhes ensinou desde cortes básicos a saber se movimentar dentro de uma cozinha profissional.
Vale a pena!
domingo, 23 de maio de 2010
Orgânicos do Mercado Municipal de Curitiba
Passear pelo mercado público de Curitiba é para nós amantes da gastronomia um evento extraordinário, você se sente bem, sempre há uma nova descoberta, uma nova "fonte de pesquisa", algo de novo que encontramos.
Nesse sábado passado dia 22, fizemos uma visita técnica por lá.. O que mais me chamou a atenção foi a variedade do Mercado de Orgânicos.
Lá você pode encontrar bancas de hortifrutigranjeiros, cafés, um restaurante (arte verde), açougue, caldo de legumes e molhos(importados, excelentes!!!), azeitonas, alcaparras; Além de passas e castanhas, biscoitos, geléias, confeitos, chás importados e chocolates também fazem parte do estoque das lojas, além é claro da enorme variedade de vinhos nacionais e importados, cervejas e cachaças.
Hoje, segundo o chefe Bressanelli, o nosso Mercado de Orgâniocs é considerado o maior do Brasil.
Eu já experimentei e aprovei, inclusive fiz um arroz aromático com ragú de linguiça blumenau e cordeiro (invenção minha) com produtos de lá e foi 100% de aprovação aqui em casa..
Já no "setor mais tradicional", o setor da "bagunça organizada" (como gosto de chamar) encontramos de tudo... Açougue especializados em carnes exóticas, ótimos vinhos importados, tem a casa da azeitona, as bancas de frutos do mar, verduras então nem se fala!! Achei muito interessante a banca de pimentas (da foto) e o box de cafés gourmets.
É isso, vale a pena visitar sempre que tiver um tempo.
Mercado Municipal de Curitiba Av. Sete de Setembro, 1865 - Curitiba Paraná - Telefone: 41 3363.3764
sexta-feira, 21 de maio de 2010
CURITIBA - RESTAURANT WEEK DIAS 24/05 A 06/06
RESTAURANT WEEK BRASIL
O Restaurant Week é um dos mais importantes eventos gastronômico do mundo. Surgiu há 17 anos em Nova Iorque e hoje acontece em mais de 100 cidades de diversos países.
Tudo começou muito simples, com cerca de 90 casas participantes em toda a cidade e olha que NY tem mais de 10.000 restaurantes. O evento teve a duração de uma semana somente, em julho, mas foi sucesso total.
No ano seguinte iniciou sua impressionante trajetória. Mais de 100 das principais capitais e grandes cidades do mundo já promoveram o seu Restaurante Week como Washington, Boston (ambas com entrada, prato principal e sobremesa a 24,07 dólares), Londres e Amsterdã (entrada, prato principal e sobremesa a 24,07 euros). O preço nem sempre é o mesmo.
O projeto Brasil Restaurant Week iniciou pela cidade de São Paulo no segundo semestre de 2007, com a participação de 45 restaurantes, arrecadando R$ 6.000,00 para a Fundação Ação Criança que alimenta diariamente mais de 5000 crianças de 0 a 7 anos somente na cidade de São Paulo. Depois promovemos 2 edições em 2008 até chegáramos ao sucesso atual, em 2009, com duas edições em SP, uma em Brasilia, uma em Recife e duas no Rio de Janeiro.
O Restaurant Week é, comprovadamente, um indutor do turismo, atraindo novos clientes para os restaurantes participantes sendo que muitas pessoas estão em cidades próximas e visitam as capitais nesse período. Atende também um dos principais objetivo do evento que é a Responsabilidade Social, arrecadando doações de R$ 1,00 a R$ 2,00 por couvert consumido durante as duas semanas do evento.
Vejam maiores informações no site do evento : http://www.restaurantweek.com.br/
Abraços
terça-feira, 18 de maio de 2010
TAINHA AO FORNO EM CROSTA DE PINHÃO
Excelente pedida no inverno!!!
INGREDIENTES:
. 1 TAINHA GRANDE
. 3 PIMENTÕES PEQUENOS (AMARELO,VERMELHO E VERDE)
. 1 TOMATE MÉDIO
. 7 BATATAS
. 100ML DE AZEITE DE OLIVA
. 120ML DE SHOYO
. 100ML DE CREME DE LEITE
. 1 COLHER RASA DE CONDIMENTO ESPECIAL PARA PEIXES
. 2 COLHERES RASAS DE SAL
. 250 GRAMAS DE PINHÃO
MODE DE PREPARO:
1.LIMPE A TAINHA E RETIRE A ESPINHA CENTRAL
2.REGUE COM LIMÃO, CONDIMENTO DE PEIXE, SAL, AZEITE DE OLIVA E RESERVE POR 30 MINUTOS
3.CORTE EM PEQUENOS CUBOS OS PIMENTÕES E O TOMATE
4.BATA EM UM LIQUIDIFICADOR OS PINHÕES JÁ ASSADOS E MISTURE COM O RESTANTE NUMA VASILHA.
5.ACRESCENTE O SHOYO, O CREME DE LEITE E O LIMÃO
6.CUBRA UM REFRATÁRIO AS BATATAS. COLOQUE A TAINHA E LEVE AO FORNO PRÉ-AQUECIDO EM 295 graus POR 10 MINUTOS.
7.RETIRE, CUBRA O PEIXE COM OS INGREDIENTES DA VASILHA E RETORNE AO FOGO POR 30 MIN COBERTO COM UM PAPEL LAMINADO EM 230 graus.
8.RETIRE O PAPEL LAMINADO E ASSE POR MAIS 10 MIN.
SERVE 4 PORÇÕES
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Primeira Receita do Blog
RISOTTO GAMBERI
Ingredientes:
. 500gr de arroz arbório
. 2kg de Camarão Laguna GR
. 1 Cebola PQ
. 4 Dentes de alho
. 350ml de vinho branco seco
. manteiga
. caldo de camarão
. 200g queijo parmesão ralado
. azeite de oliva
. sal
. Pimenta branca
Preparo:
1. Descascar o camarão, temperar com azeite de oliva, sal e pimenta
2. Aproveitar as cascas do camarão para o caldo. Fazer o caldo
3. Refogar numa panela com manteiga, cebola e alho.
4. Acrescentar o arroz junto com o refogado
5. Adicionar o vinho. Quando "reduzir", acrescentar o caldo de camarão. Mexer sempre.
6. Corrigir com sal e pimenta
7. Com o fogo desligado, adicionar manteiga e o parmesão
Obs: Não demorar para servir, "o risotto não espera o cliente, o cliente é que espera o risotto!!"
O encontro entre o café e o vinho
Este é um texto muito interessante que encontrei em mais uma das muitas madrugadas de pesquisas. Escrito por Mariana Proença para o portal
http://revistaespresso.uol.com.br/Edicoes/21/imprime100509.asp
O café na Arábia era qahwah, na língua deles, vinho. Conhecido como vinho da Arábia, desde sua descoberta tinha um caráter inebriante, conquistador, requintado. Capaz de dar energia e estimular os sentidos, a pronúncia da palavra assemelha-se ao que passamos a chamar café: qahveh.
A relação entre café e vinho, sempre muito citada pelos amantes do mundo das bebidas, pode ter se iniciado há milhares de anos, quem sabe numa simples ligação entre as palavras. Porém, os dois produtos traçaram caminhos distintos no conhecimento do mundo sobre suas complexidades e parecem agora ter se encontrado mais adiante nessa estrada. Hoje, vinho e café estão em pé de igualdade quando falamos de sabor, aroma e esmero na produção.
O vinho criou uma cultura de apreciação importante e cativou amantes há décadas. O café, por sua vez, vem atualmente formando esse hábito e acompanha a rota percorrida pelo primeiro. Por fazerem parte de mercados de produtos diferenciados, ambos têm similaridades e podem ser comparados quando falamos em status de consumo.
O universo do vinho gourmet permite com freqüência comparações entre safras de diferentes regiões produtoras, entre uvas de espécies distintas e tecnologias de vinificação (colheita, desengaçamento [soltar os bagos de uva dos cachos], prensagem, fermentação, filtragem e armazenamento). Cada vez mais os apreciadores da bebida conhecem o que estão comprando e realizam harmonizações com culinárias diversas. De vinhos brancos e tintos leves e encorpados a rosés, espumantes e de sobremesa, cada um possui seu momento apropriado para degustação.
No café não é diferente. Apesar de este conhecimento ser algo novo, que está completando no máximo quinze anos, os apreciadores encontram potencial na bebida para harmonizar seus tipos em diferentes momentos do dia. O preparo que será dado ao café e a última etapa pela qual passa o produto influenciam fortemente na qualidade final na xícara, além, é claro, do beneficiamento (colheita, limpeza e separação, despolpamento, remoção da mucilagem e secagem e armazenamento) e da torra do grão.
PROCESSO PRODUTIVO
A maioria das uvas cultivadas no Velho Mundo (França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha etc.) é reconhecidamente de qualidade. As vinícolas têm receitas milenares de cultivo que, aliadas aos diferentes microclimas das regiões onde são cultivadas e ao cuidado de cada produtor com o solo e a vinha, conferem às bebidas notas altas. A junção desses fatores é denominada terroir e influencia no resultado final do vinho produzido. Assim como a uva cultivada (branca ou tinta) e as variedades chardonnay, cabernet sauvignon, entre outras, que passam por diferentes processos de vinificação, o café possui duas espécies comercializadas, robusta e arábica, e variedades distintas, como catuaí, bourbon, icatu, conillon, entre outras, que também passam por beneficiamento diverso.
No entanto, é possível estabelecer uma relação direta entre os processos pelos quais passam os dois produtos. O fruto do café, conhecido como cereja quando maduro, deve ser colhido na sua maturação plena, assim como a uva na videira. Para o engenheiro e juiz da Specialty Coffee Association of America (SCAA), Ensei Uejo Neto, "as variedades de café consideradas precoces, ou seja, que naturalmente possuem um ciclo entre a florada até a plena maturação menor do que as demais, têm como determinante o local de seu plantio para a obtenção de toda a gama dos aromas e sabores". O mesmo acontece com as uvas cultivadas em clima frio, que permite com morosidade a expressão de todo o potencial do fruto e torna a bebida mais aromática e saborosa.
Uma análise minuciosa deu resultado ao trabalho realizado pela equipe da cafeteria paranaense Lucca Cafés Especiais, que, sob a orientação do sommelier Guilherme Corrêa, da importadora Decanter, e do enólogo Marcelo Retamal, da vinícola chinela De Martino, traçou uma equivalência entre os produtos. Segundo o estudo, a uva tinta que inicia a vinificação com casca e semente e resulta em uma bebida com mais corpo, tanino, doçura e coloração pode ser comparada ao café natural que é seco ao sol, igualmente com a casca envolvendo o grão, o que gera um café mais doce e encorpado.
Seguindo a mesma metodologia, a uva branca tem as cascas e sementes retiradas após a colheita antes da fermentação, assemelhando- se ao café cereja descascado, que também passa por um beneficiamento para a retirada da casca que envolve o grão. "Ambos os processos resultam em uma bebida mais limpa, leve, um pouco menos encorpada, mas que permite a percepção de notas de sabor de origem vegetal, como flor, fruta, ervas, e a boa acidez", explica Geórgia Franco de Souza, proprietária da Lucca, que ouviu pela primeira vez esta correlação entre café e vinho nos Estados Unidos, em 2000. A especialista ainda vai além ao relacionar o café lavado (desmucilado), que passa pelo processo de retirada da mucilagem, com os espumantes, que têm entre suas características a presença marcante da acidez. Ou ainda os vinhos de sobremesa feitos a partir de uvas supermaduras que concentram mais açúcar, assim como os cafés naturais conhecidos como late harvest, que usam do mesmo princípio, a colheita tardia, que resulta em grãos mais adocicados.
O NARIZ DUPLO PARA AVALIAR
Na linha de relações entre as duas bebidas, a SCAA encomendou ao enólogo francês Jean Lenoir o estudo e o desenvolvimento de um grupo de aromas denominado Le Nez du Cafe (O Nariz do Café), que consiste em uma adaptação do trabalho por ele realizado em 1981 para as nuances do vinho. A caixa com pequenos vidros semelhantes a frascos de perfumes contém 36 aromas possíveis de ser identificados na degustação de cafés, como limão, mel, chocolate ou cedro, por exemplo. O objetivo do kit, que acompanha um livro com a explicação de cada característica, é instigar o apreciador a decifrar na sua bebida os aromas e sabores que remetem aos dos vidrinhos e, portanto, presentes no café.
Para o vinho, Jean elaborou o Le Nez du Vin, que apresenta 54 aromas com notas primárias de fruta, floral, animal, vegetal e picante e, por fim, agradável, que engloba nuances secundárias como café, chocolate e caramelo, por exemplo. Depois de muito treino consegue-se resgatar na memória olfativa cheiros e sabores que lembram aquele do café ou vinho apreciados. Do desenvolvimento deste projeto surgiu a Roda de Aromas e Sabores da SCAA, que traz de forma completa ao degustador os mais de 30 aromas e gostos correlacionados. O vinho possui uma roda parecida que também destaca as nuances da bebida e ajuda o apreciador a estabelecer referências com o sabor que sentiu no momento da prova.
COMPLEXIDADE DO PREPARO
Outras etapas importantes do vinho e do café são a fermentação e a torra, respectivamente. Fases estas que determinam a qualidade e o tipo de bebida ou grão que chega ao consumidor. O processo de fermentação do vinho é complexo, com diversas nuances entre os tipos de bebidas a serem preparadas. No geral, é um fenômeno natural no qual o açúcar contido nas uvas se transforma em álcool sob a ação de leveduras. Simultaneamente ocorrem outras reações químicas que, ao final do processo, resultam no vinho que conhecemos. O tempo de fermentação, a forma como toda a vinificação é realizada e o armazenamento para envelhecer ou seguir para o engarrafamento determinam a qualidade, o aroma e o sabor do produto.
O mesmo acontece com o café no processo de torra, que ocorre respeitando as características do grão beneficiado, o tipo de preparo que ele irá receber e as possíveis diferenças de paladar e gosto do consumidor do produto. O mesmo grão torrado de maneiras diversas, nível do claro ao escuro, resulta em uma bebida completamente distinta que pode acentuar as qualidades ou mascarar defeitos dos grãos. Do lado positivo podem-se notar nuances cítricas, florais e doces ou negativas, como amargor e adstringência, por conta de um beneficiamento incorreto ao longo do processo ou de uma torra muita escura.
Após todo o processo de fermentação e engarrafamento o vinho segue para a mesa do consumidor e o café, preferencialmente para a mão de um barista. Na comparação entre ambos esta é a etapa mais diversa e comentada por especialistas.
BARISTA E SOMMELIER: A PONTA
O vinho está pronto na garrafa e precisa de um sommelier conhecedor da arte para harmonizá-lo corretamente. Ele também indicará a melhor temperatura para cada tipo de bebida. De acordo com Tiago Locatelli, sommelier do restaurante paulista Varanda Grill, um espumante deve estar na temperatura de 6oC a 8oC, os brancos leves a 8oC e os encorpados e rosés entre 12oC e 13oC. Tintos leves devem estar ao redor de 17oC e encorpados entre 18oC e 19oC. Para esfriar o vinho pode-se utilizar um balde de gelo; uma garrafa no gelo durante oito minutos sofre uma redução de 5oC na temperatura, que corresponde a 60 minutos de permanência na geladeira.
Além destes detalhes há também o cuidado com a taça escolhida, que deve ser preferencialmente lisa, incolor, com pé alto e diâmetro de boca menor que o do corpo, o que facilita a análise olfativa. A maior diferença é no tamanho das taças: a de vinho branco é menor que a dos tintos. Isto porque o branco deve ser apreciado gelado e, em contato com o copo, passa a esquentar. A menor quantidade garante que a degustação seja na temperatura ideal, sem pressa. Já o tinto pode ser servido em uma taça maior, que contribui para a respiração da bebida quando entra em contato com o ar, mesmo princípio dos decanters que ajudam o vinho a se oxigenar e abrir os aromas e sabores. As jarras de decantação possuem amplas bases que permitem que o vinho respire e se expresse melhor.
O café não chega pronto ao consumidor, esta a grande diferença entre ele e o vinho. Para prepará-lo corretamente é necessária a participação do barista, profissional que há poucos anos começou a ter sua importância reconhecida no mercado de cafés de qualidade. O barista carrega a responsabilidade de entregar ao apreciador um café bem tirado, que destaque todas as nuances que o grão apresentou durante o processo de produção.
A última etapa da cadeia cafeeira está nas mãos deste profissional, que irá realizar a moagem adequada do grão para o tipo de preparo. No filtro ela é fina; na french press e na cafeteira italiana deve ser grossa; e para o espresso, média. A quantidade de pó para a proporção e temperatura ideais da água, a regulagem do acessório ou maquinário utilizado e o tempo de contato da água com o pó são pontos importantes para os quais o barista deve atentar, além da escolha da xícara de formato correto e sua temperatura.
Hoje, já existem grandes empresas que desenvolvem o café em cápsula para que, no preparo do espresso, haja menor intervenção humana na qualidade da bebida. Uma delas é a suíça Nespresso que hoje possui diferentes blends, pela marca definidos com o nome de Grand Cru. Seguindo a linha de interação entre vinho e café, a empresa lançou um programa, o Codex para o Café, voltado para os sommeliers. A intenção é que eles sejam os embaixadores do café dentro dos restaurantes e responsáveis pela indicação ao cliente de qual café harmoniza melhor com determinada refeição e sobremesa, por exemplo.
Para o suíço Edouard Thomas, sensory specialist da Nespresso, o objetivo é aumentar o interesse do mundo pelo café de alta qualidade: "Como o vinho, o café oferece uma enorme diversidade no resultado final e ele é cultivado para ser um prazer único ao paladar. Na gastronomia, o sommelier sabe qual vinho recomendar ao cliente de acordo com a escolha dele. Da mesma forma o café correto pode ser indicado para aumentar a experiência e o prazer do cliente de acordo com o momento e com o que ele está consumindo".
DIÁLOGO QUE REFORÇA ATRIBUTOS
Seguindo esta linha de harmonização, foi oferecida pela primeira vez ao público, no 3º Espaço Café Brasil - feira de negócios dedicada exclusivamente ao mercado de cafés de qualidade - uma harmonização de café e vinho. Idealizada pelo especialista em café Ensei Uejo Neto e o sommelier Manoel Beato, a experiência tem como principal conceito mostrar aos visitantes que há um diálogo entre os dois produtos. "O grande segredo da harmonização é o alinhamento das duas partes envolvidas. Para isso, desenvolvemos o que chamamos de concentração equivalente, ou seja, o café deve ser preparado no método de coador, como no Hemisfério Norte, para assemelhar-se à concentração do vinho", avalia Ensei.
Na harmonização são usados apenas cafés e vinhos de qualidade que apresentam notas delicadas mais distintas. Ambos os produtos são apreciados em taças, pois os especialistas apontam que a geometria do copo ajuda na percepção das nuances mais voláteis, que são mais bem captadas em ambientes mais concentrados. Na avaliação de Ensei, a harmonização "não é um diálogo unidirecional, pois o café reforça atributos do vinho ou o vinho acaba servindo de escada para destacar sabores do café". Uma novidade que pode indicar interessantes caminhos.
Experiências como estas de procurar similaridades, harmonizar e criar uma relação entre esses dois produtos só contribuem para que o consumidor faça testes em casa ou em cafeterias ao provar diferentes cafés de qualidade. Assim como as safras únicas de vinho produzidas por uma região específica, com uvas selecionadas e de determinada variedade, o café também pode ser de terroir - cultivado em uma única fazenda, em um microclima específico etc. - ou de safras diversas e exclusivas que se transformam em blends preciosos, combinações de variedades, tipos de beneficiamento, regiões e outras peculiaridades. Todos estes detalhes transformam aquele café que bebemos em uma experiência única. Por isso, uma dica: valorize o próximo café que você degustar, procure saber mais sobre o processo produtivo e ele, certamente, se tornará mais precioso do que antes. Em uma nova degustação é provável que o sabor daquele bom momento venha resgatado na memória, e esse é um ótimo sinal - sinal de que o café de qualidade lhe conquistou.
la pensée de la cuisine o que significa?
Boa Noite,
Primeiramente gostaria de dividir com todos o significado da frase acima..é uma frase de origem francesa que significa "Pensando em cozinha e/ou o Pensamento da cozinha..."
Resolvi começar esse blog com o intuito de dividir experiências com todos os amantes da gastronomia... quem sabe trocar receitas, divulgar trabalhos, crescer juntos, inventar, descobrir!!!!
O gostoso dessa arte é que em toda receita, todo prato, você pode inventar, se divertir..aprender sempre e cada vez mais...
Aos meus colegas e amigos de turma do Centro Europeu, esse espaço é de todos.
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